Conheça as cidades mais perigosas do Brasil
As cidades mais perigosas do Brasil e os fatores que levam à violência alarmante
O ranking das cidades mais perigosas do Brasil identifica os municípios onde a violência é mais acentuada. Jequié, Santo Antônio de Jesus e Simões Filho, todos na Bahia, são destaques. Essas cidades enfrentam taxas de homicídios superiores à média nacional e lidam com desafios sociais complexos.
Os dados foram coletados por meio das Secretarias de Segurança Pública de diversos estados e apresentados pelo Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2023, revelam um cenário preocupante.
Ranking das cidades mais perigosas do país
Veja as 15 cidades mais perigosas do Brasil, segundo o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2023:
- Jequié (BA)
- Santo Antônio de Jesus (BA)
- Simões Filho (BA)
- Camaçari (BA)
- Cabo de Santo Agostinho (PE)
- Sorriso (MT)
- Altamira (PA)
- Macapá (AP)
- Feira de Santana (BA)
- Juazeiro (BA)
- Teixeira de Freitas (BA)
- Salvador (BA)
- Mossoró (RN)
- Ilhéus (BA)
- Itaituba (PA)
Números alarmantes
As cidades baianas listadas representam taxas de homicídios muito acima do índice nacional. Isso não apenas ameaça a qualidade de vida dos moradores, mas também afeta negativamente a economia local e o potencial turístico.
Em Jequié, a taxa de homicídios alcançou 88,8 por 100 mil habitantes, atribuída principalmente às disputas de tráfico de drogas. Santo Antônio de Jesus registra 88,3 por 100 mil, enquanto Simões Filho mostra 87,4 por 100 mil habitantes. Esses números estão bem acima da média nacional atual de 21,2 por 100 mil.
O impacto no cotidiano
A violência urbana nessas cidades é intensificada por fatores como a desigualdade socioeconômica. A falta de acesso à educação e emprego contribui para o aumento da criminalidade, criando um ambiente propício à atuação do crime organizado.
Para os moradores desses locais, viver com o medo diário da violência é uma realidade. A influência de facções criminosas agrava as tensões sociais e limita a liberdade de movimento das pessoas.
Em Simões Filho, por exemplo, a adesão de jovens a facções criminosas tem aumentado as taxas de homicídios, criando um ciclo de violência difícil de quebrar.
Estes fatores tornam o cotidiano um desafio constante, exigindo resiliência dos habitantes e esforços eficazes das autoridades para mitigar a violência.