Da aula ao celular: 5 aplicativos que ensinam igual a escola

Celulares e computadores já não são apenas ferramentas de trabalho ou lazer. Eles estão profundamente incorporados ao cotidiano, especialmente das crianças, que crescem cercadas por telas desde muito cedo.

Essa presença constante da tecnologia abre espaço para um fenômeno cada vez mais evidente: o uso de aplicativos educacionais como aliados no processo de ensino.

Quando bem escolhidos e aplicados de forma equilibrada, seja no uso individual em casa ou integrados às atividades escolares, essas plataformas podem ampliar significativamente o aprendizado, oferecendo experiências interativas e personalizadas.

Da aula ao celular: 5 aplicativos que ensinam igual a escola

Entre as opções disponíveis, alguns aplicativos se destacam pela eficiência e diversidade de recursos.

O Aprimora Educacional, por exemplo, utiliza inteligência artificial para adaptar conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática ao nível de cada estudante.

Com desafios gamificados, ele transforma exercícios em uma espécie de jogo, estimulando o interesse e a participação ativa.

Outro exemplo é o Árvore, uma biblioteca digital com mais de 50 mil livros e audiobooks.

Além de permitir que a criança escolha suas leituras de acordo com idade e interesse, a plataforma sugere obras personalizadas e oferece atividades relacionadas, tornando a experiência mais completa e alinhada à Base Nacional Comum Curricular.

Para os mais novos, o Educacross aposta em mais de 2.000 jogos que trabalham alfabetização, raciocínio lógico e matemática.

As atividades, organizadas por trilhas de aprendizagem, permitem ao professor acompanhar de perto o progresso individual e da turma.

Voltado para o desenvolvimento de habilidades tecnológicas, o Arukay leva programação e pensamento computacional a estudantes desde a Educação Infantil.

Com metodologia baseada em projetos e forte apelo de gamificação, ele ajuda a preparar os alunos para o futuro digital.

Por fim, o Elefante Letrado combina leitura, jogos e desafios em uma plataforma gamificada que incentiva a fluência leitora. Além de um vasto acervo, oferece ferramentas para que professores monitorem o desempenho e definam metas personalizadas para cada aluno.

Mas uso de celulares por crianças exige atenção e acompanhamento de pais e professores

No entanto, o uso de celulares por crianças exige atenção. Pais e professores precisam estabelecer limites de tempo para evitar excesso de exposição às telas, além de supervisionar o conteúdo acessado.

É importante transformar o uso do aplicativo em um momento de interação: acompanhar a criança, comentar as atividades e relacionar o que ela aprendeu com situações do dia a dia.

Nas escolas, o ideal é integrar esses recursos de forma planejada, complementando o currículo e garantindo que a tecnologia seja uma aliada, não um obstáculo.

Assim, quando usados com cuidado e propósito, os dispositivos que antes eram vistos como vilões podem se tornar grandes parceiros na educação.