Detalhe surpreendente nas pirâmides que passou despercebido por milênios
Estudos revelaram detalhe sobre a rotina dos construtores e os métodos usados
Descobertas recentes transformam a compreensão sobre a construção das pirâmides egípcias. Arqueólogos revelaram que, ao contrário das teorias antigas, foram trabalhadores qualificados, e não escravos, que levantaram essas estruturas.
Estudos realizados em Gizé, onde foram encontradas inscrições de mais de 4.500 anos, oferecem detalhes sobre a rotina dos construtores e os métodos usados para deslocar os enormes blocos.
As investigações arqueológicas revelaram um cemitério próximo às pirâmides, dedicado aos trabalhadores. A presença de túmulos bem elaborados indica respeito e reconhecimento, descartando a hipótese de que eram escravos. Estes profissionais eram pagos, recebendo compensações que incluíam alimentos e, possivelmente, terras.
Vida e trabalho ao longo do Nilo
Pesquisas mostram que os trabalhadores viviam em uma sociedade organizada, com infraestrutura de moradia, alimentação e assistência médica. Dados históricos indicam que sua dieta incluía tâmara, carne e legumes, que eram recursos de alto valor na época.
A organização dividia tarefas de maneira eficiente, com o uso de rampas de lama para mover blocos, evidenciando técnicas sofisticadas de construção.
Essa organização coletava dados de que 1.800 kg de carne eram necessários diariamente para alimentar cerca de 10.000 operários, revelando a amplitude do esforço logístico. Isso sugere uma operação de grande escala que garantiu a permanência dos trabalhadores qualificados na obra.
Técnicas de construção
A construção das pirâmides também explorava o fluxo do rio Nilo. Usando sistemas de canais e portos, os egípcios potencializavam a eficiência do transporte de materiais durante as enchentes, facilitando a movimentação das pedras calcárias das pedreiras para o local de construção.
Essa abordagem aponta para uma inteligência logística considerável que possibilitava o avanço regular da construção.
Essas revelações sobre os construtores das pirâmides não só redefinem a história, mas também prometem futuros achados sobre a civilização egípcia. Os sítios arqueológicos onde as pesquisas continuam permanecem fechados ao público para preservar as descobertas em andamento.