“É pela saúde”: Aeromoça revela o que você nunca deve comer em um avião

Viajar de avião exige muito mais do que apenas comprar uma passagem. Para muitos passageiros, é preciso organizar documentos, revisar bagagens e lidar com a burocracia do embarque.

No meio desse planejamento, há um fator frequentemente ignorado: a alimentação durante o voo. Em altitudes elevadas, a vontade de comer algo é comum, mas nem sempre as opções disponíveis a bordo são seguras ou indicadas.

Diante disso, comissárias de bordo com anos de experiência compartilharam, em entrevistas a jornais europeus, orientações valiosas sobre o que evitar quando estiver a milhares de pés de altura.

“É pela saúde”: Aeromoça revela o que você nunca deve comer em um avião

A primeira recomendação enfática diz respeito à água servida nos aviões. Segundo as profissionais, essa água, que não é engarrafada, pode vir diretamente dos tanques internos da aeronave, os quais nem sempre passam por limpeza adequada.

Embora alguns passageiros acreditem que os avisos para não beber da torneira do banheiro sejam exagerados, a verdade, segundo estudos citados pelas comissárias, é que essa água pode conter micro-organismos prejudiciais à saúde.

E o problema vai além: bebidas como chá, café e até mesmo o gelo oferecido a bordo podem ser preparados com essa mesma água. Por esse motivo, a recomendação é evitar essas opções durante o voo.

A alimentação também merece atenção. De acordo com as comissárias, as refeições servidas a bordo geralmente passam por processos que intensificam o uso de sal, açúcar e temperos fortes.

Isso acontece porque, em grandes altitudes, o paladar humano tende a ficar comprometido, algo que faz com que os alimentos precisem de sabores mais acentuados para serem percebidos como “gostosos”.

O resultado são refeições pouco saudáveis, que podem provocar desconforto, retenção de líquidos e, em alguns casos, até náuseas.

Recomendações das aeromoças para alimentação em aviões

Para contornar essa situação, os profissionais recomendam que os passageiros levem seus próprios lanches, de preferência opções leves e naturais, como frutas, saladas ou sanduíches simples.

Além disso, a hidratação é essencial: beber bastante água antes, durante e depois do voo ajuda a reduzir os efeitos da baixa umidade na cabine e evita sintomas como dor de cabeça e cansaço excessivo.

Em resumo, pensar bem no que comer e beber durante a viagem é mais do que uma questão de gosto — é uma atitude preventiva. Como alertou uma das comissárias: “Não é por economia, é pela saúde.”