Nos últimos dias, uma mensagem causou agitação entre os usuários de redes sociais no Brasil. Ela indicava que o WhatsApp seria bloqueado. Alegadamente, a informação foi atribuída à Polícia Civil, mencionando uma decisão judicial com base no Marco Civil da Internet.

Entretanto, essa alegação é falsa e representa mais um exemplo de fake news relacionada ao popular aplicativo de mensagens.

A mensagem falsamente alegava um bloqueio por investigações de crimes cibernéticos e descumprimento de ordens judiciais pelo WhatsApp. Complementada por dados supostamente oficiais, visava conferir credibilidade.

Como o boato ganhou destaque?

O texto do boato utilizava linguagem técnica e terminologia jurídica para parecer autêntico. Expressões como “descumprimento de ordens judiciais” e referências ao Marco Civil da Internet foram empregadas para criar uma impressão de legitimidade, encorajando uma rápida disseminação da falsa advertência.

O WhatsApp enfrentou suspensões judiciais no Brasil em ocasiões passadas, sempre em contextos específicos e documentados. Em dezembro de 2015, por exemplo, a Justiça de São Paulo ordenou o bloqueio do aplicativo por 48 horas devido à recusa em colaborar com uma investigação criminal.

Dicas para identificar fake news

Conhecer as características de fake news é crucial para usuários de tecnologia. Veja algumas dicas:

• Verifique fontes confiáveis: Conteúdos sensacionalistas devem ser confirmados em portais noticiosos estabelecidos.
• Questione urgências desnecessárias: Desconfie de mensagens que promovem pânico imediato.
• Consulte comunicados oficiais: Impactos significativos são divulgados por canais formais de comunicação, como os da Polícia Civil.

A desinformação pode ter um impacto considerável, especialmente em tempos de alta conectividade.