Empresas chinesas apostam em IA para dominar esse mercado no Brasil
Investimentos bilionários chineses prometem movimentar delivery e IA no Brasil
Os investimentos chineses no Brasil prometem reformular setores estratégicos como delivery, inteligência artificial (IA) e mineração. A Meituan, com planos de investir R$ 5,6 bilhões até 2030, lidera esse movimento, destacando-se no mercado de tecnologia de entrega de alimentos.
Marcas como a DiDi também estão empenhadas em modernizar suas operações no país com o uso de IA. A informação foi confirmada durante o último encontro do Brics, no dia 7 de julho, consolidando uma nova fase nas relações comerciais sino-brasileiras.
Expansão do mercado de delivery e da IA
Com a Meituan e a DiDi à frente, o Brasil se torna um ponto estratégico para a expansão de plataformas de entrega. A Meituan lançará o aplicativo de delivery Keeta, que deve gerar de três a quatro mil empregos diretos e até 100 mil indiretos. Esta ação é vista como uma resposta à crescente popularidade dos serviços de entrega no Brasil e na América Latina.
O uso de IA para otimizar o transporte e a logística é uma aposta dessas empresas. As soluções tecnológicas prometem melhorar significativamente a eficiência das rotas de entrega.
Colaborações com universidades brasileiras visam adaptar algoritmos para o contexto local, aumentando a competitividade e capacitando profissionais do setor.
Mineração e recursos naturais
Dentro do contexto de investimento chinês em solo brasileiro, o setor de mineração também atrai atenção. A Baiyin Nonferrous Group, por exemplo, investiu R$ 2,4 bilhões na aquisição da mina de cobre Serrote, em Alagoas.
Esta iniciativa faz parte de uma estratégia para explorar o potencial do Brasil na extração de recursos ricos e sustentáveis, posicionando o país como fornecedor de materiais cruciais para a tecnologia verde.
Impacto econômico e empregabilidade
Os efeitos econômicos dos investimentos chineses são promissores. O impacto potencial inclui a geração de dezenas de milhares de empregos, além de fomentar um ambiente inovador e empreendedor. A cooperação entre as economias deve promover um crescimento sustentável, aliando-se aos interesses bilaterais.
A relação estreita entre Brasil e China, especialmente em 2025, fortalece a posição dos dois países na economia global. As parcerias estratégicas em desenvolvimento tecnológico e mineração indicam um caminho de sucesso compartilhado, potencializando o envolvimento econômico e a inovação em ambas as nações.