Especialista em loteria revela como ganhou 70 prêmios

Durante anos, o técnico em contabilidade Guilhermino Ferreira, 41, apostava nas loterias usando números aleatórios, datas de aniversário, placas de carro e telefones conhecidos. Como a maioria dos apostadores casuais, não obteve resultados significativos. Foi então que decidiu mudar de abordagem: parou de confiar apenas na sorte e passou a estudar métodos baseados em estatística e probabilidade.

O resultado? Desde então, Ferreira afirma ter vencido mais de 70 vezes, acumulando prêmios que somam cerca de R$ 150 mil. Entre os acertos estão quinas da Mega-Sena, quadras da Mega-Sena da Virada e jogos com 14 pontos na Lotofácil. “Acredito que a sorte pode ser melhorada. Em uma loteria, 45% é investimento, 45% estratégia e só 10% é sorte”, diz ele.

Brasileiro vence mais de 70 vezes na loteria com ajuda da matemática e vira consultor internacional

Hoje, o pernambucano atua como pesquisador de loterias no Brasil e no exterior, com um livro publicado e um site voltado ao tema. Presta consultorias para apostadores de diversos países, como Alemanha, Portugal, Japão e Austrália.

No livro “O Manual das Loterias”, Ferreira compartilha suas principais técnicas, como evitar dezenas seguidas, balancear números pares e ímpares, e apostar em dezenas de quadrantes diferentes na cartela. Um dos destaques é o uso dos chamados fechamentos e desdobramentos, que consistem em apostas com mais números, otimizadas por planilhas matemáticas que garantem prêmios mínimos em certos cenários.

Mas ele faz um alerta: não existe fórmula infalível. “Nunca invista dinheiro que lhe fará falta. A loteria deve ser vista como entretenimento. Jogue pouco, mas com estratégia.”

Apesar da experiência, Ferreira nunca ganhou a Sena, o prêmio principal da Mega. “É difícil, principalmente para quem não aposta alto. Mas é possível melhorar as chances com estudo.”