Essa espécie de aranha venenosa ameaça lares brasileiros
O aracnídeo se esconde em roupas e calçados e tem veneno que pode ser fatal
A aranha-marrom, um aracnídeo de veneno altamente perigoso, representa um risco em lares pelo Brasil. Este pequeno aracnídeo esconde-se em locais escuros e pouco movimentados, e tem sido responsável por um aumento de incidentes graves, especialmente nos meses mais quentes.
Especialistas alertam que essas aranhas são particularmente ativas entre outubro e fevereiro, período em que os incidentes aumentam. Apesar de seu tamanho, a picada pode causar desde necrose tecidual até óbito. Em julho do ano passado, um turista faleceu após ser picado por uma aranha-marrom, em Morro de São Paulo, Bahia.
Locais comuns de esconderijo da aranha-marrom
A aranha-marrom prefere se esconder em lugares escuros e isolados, como sapatos, roupas guardadas e frestas de móveis. Criaturas noturnas e reclusas, esses aracnídeos evitam o contato com humanos, aumentando o risco de encontros acidentais.
Essa preferência por áreas pouco movimentadas torna a detecção imediata da picada um desafio, com sintomas que podem ser confundidos com condições menos severas, atrasando o tratamento adequado.
Sintomas e consequências da picada
O veneno da aranha-marrom não causa dor imediata, mas pode ter evoluções severas. Entre elas, estão a necrose da pele, a insuficiência renal e, em casos extremos, a morte.
As reações à picada começam com uma leve inflamação e podem progredir rapidamente. Os danos teciduais são frequentes, e a saúde pública alerta que cerca de 20% dos casos podem trazer consequências sistêmicas mais graves.
Resposta rápida a picadas
Em caso de suspeita de picada, a ação rápida é vital. Lavar o local com água e sabão e procurar ajuda médica imediatamente são etapas cruciais para evitar complicações.
O tratamento frequentemente envolve o uso de soro antiveneno e acompanhamento dos sintomas, principalmente nas primeiras horas. A medicação eficaz pode ser aplicada até 48 horas após a picada, conforme orientação do Instituto Butantan.
Estratégias de prevenção
Para evitar picadas, é essencial adotar práticas preventivas em casa. A limpeza regular, inspeção de roupas e sapatos, e vedação de frestas são medidas essenciais.
Prevenir o acúmulo de entulho e instalar telas em janelas são ações práticas para diminuir o risco de encontros. As autoridades sugerem ainda a conscientização pública, especialmente em regiões com alta incidência de casos.
Embora haja esforços contínuos para melhorar o tratamento e a prevenção, a responsabilidade individual na aplicação de medidas preventivas é fundamental para evitar incidentes.