Lançado em 2015, o longa-metragem Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada é Impossível foi considerado um dos maiores fracassos de bilheteria daquele ano. Dirigido por Brad Bird, que também assina o roteiro ao lado de Damon Lindelof, cocriador da série Lost, o filme apresenta uma visão de utopia científica inspirada nas ideias de Walt Disney.

A trama se passa em um universo paralelo onde o potencial da humanidade é plenamente explorado. No entanto, esse paraíso tecnológico encontra-se em decadência, e a responsabilidade de restaurá-lo recai sobre a jovem Casey Newton, interpretada por Britt Robertson. A personagem é uma adolescente com habilidades voltadas para a ciência.

De acordo com a revista The Hollywood Reporter, Tomorrowland foi o primeiro grande prejuízo financeiro da Disney após o insucesso de O Cavaleiro Solitário, estrelado por Johnny Depp, que acumulou perdas de aproximadamente US$ 190 milhões.

Prejuízo milionário

Com uma arrecadação mundial de US$ 209 milhões, Tomorrowland não conseguiu cobrir os custos totais, estimados em cerca de US$ 330 milhões, considerando um orçamento de produção de US$ 180 milhões e um investimento adicional de US$ 150 milhões em marketing.

Apesar do envolvimento de nomes consagrados, como o próprio Brad Bird, e de um elenco com estrelas internacionais, como George Clooney e Hugh Laurie, a produção enfrentou dificuldades para estabelecer seu público-alvo.

Classificado para maiores de 10 anos, o filme gerou incertezas sobre se era direcionado ao público infantil ou adulto. Sua estreia obteve desempenho modesto, arrecadando apenas US$ 42.700.

Na época do lançamento, Clooney afirmou, em entrevista à agência Reuters, que se divertiu durante as filmagens. O ator comentou que o cinema estava repleto de produções com temáticas apocalípticas e que participar de um projeto mais leve foi algo prazeroso.