Este é o animal mais venenoso do mundo: Vai te surpreender
Apesar do tamanho reduzido e aparência inofensiva, o polvo-de-anéis-azuis é um dos animais mais letais do planeta e não possui antídoto
Quando pensamos em animais peçonhentos, geralmente associamos à imagem de cobras ou aranhas. No entanto, existem outras criaturas tão ou até mais perigosas que elas e muitas vivem nos oceanos. É o caso do polvo-de-anéis-azuis, um animal fascinante e ao mesmo tempo extremamente venenoso, considerado um dos seres mais perigosos do mundo.
Apesar de seu tamanho discreto e aparência atraente, com tons vibrantes, o polvo-de-anéis-azuis carrega em seu corpo uma toxina capaz de matar um ser humano adulto em questão de minutos. O mais alarmante: não existe antídoto conhecido para o veneno que ele carrega.
Pequeno e colorido, mas com veneno mortal
Natural das águas do Japão e da Austrália, o polvo-de-anéis-azuis geralmente apresenta uma coloração amarelada, mas em situação de estresse ou ameaça, exibe anéis azul brilhantes, um alerta visual de que está pronto para se defender. Ele possui dois tipos distintos de veneno, liberados por meio da saliva: um serve para imobilizar suas presas; o outro, muito mais potente, é a tetrodotoxina, a mesma substância presente em alguns tipos de baiacu.
Essa toxina age bloqueando os canais de sódio das células nervosas, impedindo a comunicação entre músculos e cérebro. Em poucos minutos, a vítima começa a sentir fraqueza muscular, tontura, paralisia e, sem intervenção médica imediata, pode evoluir para uma parada respiratória e óbito.
Camuflagem e defesa: o polvo é mestre em se esconder
O polvo-de-anéis-azuis não é naturalmente agressivo e só libera seu veneno como mecanismo de defesa. Ele é um verdadeiro mestre da camuflagem: além de mudar de cor, também consegue alterar sua textura corporal, o que o torna ainda mais difícil de ser percebido no ambiente marinho.
Embora sua presença seja limitada a algumas regiões costeiras, como Austrália e Japão, o alerta é sempre o mesmo: admirar à distância. A tetrodotoxina é até 1.200 vezes mais potente que o cianeto, e apenas uma pequena quantidade já é suficiente para representar um risco fatal.