Fígado gordo: quantos copos de água por dia ajudam a melhorar a saúde do órgão?
Essa condição pode parecer inofensiva no início, mas representa um alerta importante para a saúde
Milhões de brasileiros, e outros tantos ao redor do mundo, convivem com um problema silencioso, mas cada vez mais frequente: o acúmulo de gordura no fígado.
Conhecida popularmente como “fígado gordo”, essa condição pode parecer inofensiva no início, mas representa um alerta importante para a saúde.
Em meio às recomendações para conter o avanço da doença, uma medida simples costuma ser lembrada pelos especialistas: beber água. Mas afinal, qual é a quantidade ideal de ingestão diária para proteger esse órgão vital?
Fígado gordo: quantos copos de água por dia ajudam a melhorar a saúde do órgão?
O chamado fígado gorduroso, ou esteatose hepática, ocorre quando mais de 5% do peso do órgão passa a ser composto por gordura.
Apesar de uma certa quantidade ser normal, o excesso pode desencadear inflamações, lesões celulares e, a longo prazo, complicações sérias como fibrose, cirrose e até câncer hepático.
Há dois tipos principais da condição: a alcoólica, associada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e a não alcoólica, que é a mais comum, que está ligada a fatores como obesidade, sedentarismo, alimentação desregulada e distúrbios metabólicos.
Manter o corpo bem hidratado é uma das estratégias indicadas para ajudar o fígado a funcionar de maneira adequada. A ingestão recomendada gira em torno de dois litros de água por dia, o que equivale a cerca de oito copos.
Esse hábito favorece a eliminação de toxinas, estimula a circulação sanguínea e contribui para a produção da bile, essencial no processo de digestão de gorduras.
Além disso, a água desempenha papel importante na regulação do metabolismo e no transporte de nutrientes, funções em que o fígado atua diretamente.
Outros hábitos diários ajudam a evitar problemas relacionados a gordura no fígado
Entretanto, apenas beber água não resolve tudo. Para reduzir o risco de desenvolver a esteatose hepática ou impedir seu agravamento, é necessário adotar um estilo de vida equilibrado.
Isso inclui uma alimentação rica em vegetais, grãos integrais e proteínas magras, com baixo consumo de açúcares e alimentos ultraprocessados.
A prática regular de exercícios físicos também ajuda a controlar o peso corporal e melhorar a sensibilidade à insulina, dois fatores cruciais na prevenção da doença.
Por fim, é fundamental procurar orientação médica. O fígado gorduroso muitas vezes não apresenta sintomas, mas pode evoluir de forma silenciosa.
Diagnóstico precoce e acompanhamento profissional são determinantes para evitar que o problema avance e comprometa outras funções do organismo.