Físicos encontram possibilidade de fazer a viagem no tempo
Novos estudos sugerem que a viagem no tempo poderia, de fato, deixar o reino da ficção
A possibilidade de viajar no tempo intriga tanto cientistas quanto entusiastas da ficção científica. Recentemente, novos desenvolvimentos sugerem que a viagem no tempo poderia, de fato, deixar o reino da ficção.
Uma teoria envolvendo cordas cósmicas, estruturas hipotéticas que se formaram logo após o Big Bang, propõe que estas poderiam distorcer o espaço-tempo suficientemente para criar atalhos temporais.
O avanço partiu de cientistas que utilizam o telescópio Euclid, lançado pela Agência Espacial Europeia em 2023. Durante suas observações, capturaram um raro anel de Einstein, evidência de lente gravitacional.
Lentes gravitacionais demonstram como a gravidade pode alterar o curso da luz — e teoricamente, do tempo. Isso estimulou a ideia de que as cordas cósmicas, em perfeitas condições, poderiam permitir viagens para o futuro.
Ciência ou ficção?
A ideia de viajar para o futuro está começando a ser aceita teoricamente. Porém, viajar de volta ao passado enfrenta significativos desafios científicos, principalmente os paradoxos temporais. O famoso “paradoxo do avô”, por exemplo, ainda não possui solução definitiva no âmbito científico.
Enquanto isso, cientistas investigam o potencial dos buracos de minhoca como facilitadores da viagem no tempo. Embora matematicamente possíveis, a implementação prática sofre com desafios, como a necessidade de matéria exótica para manter suas estruturas estáveis. Essas questões permanecem não resolvidas.
Na proximidade de objetos de grande massa, como buracos negros, a gravidade extrema faz com que o tempo se desacelere, um conceito explorado no filme Interestelar e fundamentado na teoria da relatividade de Einstein. Esse mesmo princípio pode ser aplicado às cordas cósmicas, que, pela sua densidade hipotética, seriam capazes de produzir efeitos de dilatação do tempo similares.