Internet do futuro pode ser bem diferente graças a essa inovação

Com o avanço das tecnologias, as operadoras de internet podem estar diante de um cenário de transformação. A internet via satélite da Starlink, desenvolvida pela SpaceX, promete alterar significativamente o panorama da conectividade global.

Essa tecnologia permite o acesso à internet em regiões remotas, como áreas de mata fechada ou campos com poucos pontos de conectividade, onde a infraestrutura tradicional costuma falhar ou enfrenta limitações.

Internet via satélite pode substituir operadoras tradicionais?

No Brasil, a Starlink já oferece internet de alta velocidade em áreas isoladas do Centro-Oeste e do Nordeste. Para isso, utiliza satélites de órbita baixa que enviam sinais diretamente para antenas instaladas nas residências dos usuários.

Como não há necessidade de infraestrutura terrestre, como cabos ou torres, a tecnologia tem potencial para revolucionar a forma como a internet é distribuída em todo o mundo.

Apesar disso, ainda é necessário manter dispositivos básicos, como roteadores, para distribuir a conexão dentro das casas e empresas — mesmo com o sinal vindo do espaço. Ainda não há previsão concreta de quando os modens tradicionais deixarão de existir.

Por que a Starlink se destaca?

A principal vantagem dos satélites de baixa órbita é a redução significativa da latência em comparação com satélites convencionais. Isso melhora consideravelmente a qualidade de serviços que exigem resposta em tempo real, como videoconferências e jogos online.

Veja alguns destaques:

• Cobertura: Quase 100% do território brasileiro já está coberto pela Starlink.
• Velocidade: Testes indicam média de 113 Mbps de download e 22 Mbps de upload.
• Expansão: A Anatel já aprovou o lançamento de novos satélites para ampliar ainda mais o alcance da rede.

Desafios e limitações

Apesar do entusiasmo, a internet via satélite ainda enfrenta alguns desafios. Um dos principais é o custo inicial de instalação, que pode ser considerado alto para muitos consumidores.

Além disso, a tecnologia está sujeita a interferências causadas por condições climáticas adversas, o que ainda demanda soluções para garantir estabilidade e qualidade contínua do serviço.