Jamais fale essas 3 frases em uma ligação: Podem ser usadas para roubar sua identidade

Recebe muitas ligações aleatórias? Cuidado! Certos golpistas podem usar a sua voz replicada por inteligência artificial para realizar fraudes

14/08/2025 17:30

Com a evolução constante dos golpes virtuais, os criminosos estão recorrendo a estratégias cada vez mais sofisticadas — e, ao mesmo tempo, surpreendentemente simples.

Um novo alerta divulgado pelo elEconomista chama atenção para uma forma de fraude que utiliza a própria voz da vítima como ferramenta para o roubo de identidade e algumas palavras simples faladas nessas ligações podem ser o suficiente para que golpistas usem a sua voz.

Como funciona o golpe que usa a sua voz

O golpe começa com uma ligação que pode parecer inofensiva: do outro lado, às vezes, nem há som. Em outras situações, o golpista se apresenta como funcionário de uma empresa conhecida ou de uma instituição oficial.

O objetivo? Gravar sua voz dizendo palavras específicas que podem ser utilizadas para validar ações fraudulentas — como autorizar transferências bancárias, firmar contratos ou abrir contas em seu nome.

As três palavras que nunca devem ser ditas nesse tipo de ligação são: “Sim”, “OK” e “Aceito”. De acordo com especialistas em cibersegurança, essas expressões curtas são suficientes para alimentar ferramentas de inteligência artificial que conseguem replicar sua voz com alta fidelidade, facilitando a realização de transações sem o seu conhecimento ou consentimento.

Diante desse cenário, autoridades e órgãos de proteção ao consumidor recomendam atenção redobrada com chamadas telefônicas inesperadas. A orientação é clara: nunca forneça dados pessoais, bancários ou senhas por telefone — e evite até mesmo frases simples que possam ser manipuladas.

Ao menor sinal de dúvida, desligue imediatamente e entre em contato diretamente com a empresa ou instituição em questão.

Com o avanço das tecnologias de clonagem de voz, a prevenção começa com o que você fala. Cautela em ligações desconhecidas pode ser a diferença entre segurança e prejuízo.