Desligar um carro automático parece simples, mas é essencial seguir procedimentos corretos para evitar danos na transmissão. Com o aumento do uso de veículos automáticos, entender o processo é crucial para evitar custos elevados de reparo e aumentar a durabilidade do veículo.

Motoristas devem garantir que o veículo esteja completamente parado antes de iniciar o procedimento de desligamento. Essa etapa inicial previne tensões desnecessárias na transmissão. Em seguida, com o carro parado, é recomendado mudar a alavanca para a posição “Neutro” (N). Isso reduz a pressão sobre os componentes internos, evitando desgastes prematuros.

Proteção essencial para o veículo

O correto desligamento envolve soltar o pedal do freio gradualmente. Esse movimento assegura que o peso do veículo seja transferido corretamente para o freio de estacionamento.

Puxar o freio de mão antes de engatar a marcha “Park” (P) é fundamental. Fazer isso ao contrário pode danificar o mecanismo de travamento da transmissão se o carro ainda estiver em movimento ou sem o freio de mão acionado.

Ao acionar o freio de estacionamento e posicionar o câmbio em “Park”, o motor pode ser então desligado. Isso garante que a ignição não enfrente problemas ao reiniciar.

Problemas do desligamento inadequado

Ignorar a ordem correta dessas etapas frequentemente resulta em problemas de transmissão, uma das partes mecânicas mais caras para consertar. Deixar de colocar a alavanca em “Neutro” antes de acionar o freio de mão pode provocar trancos e aumentar o desgaste.

Em terrenos inclinados, o peso excessivo sobre a transmissão em vez de no freio de mão pode danificar o sistema e dificultar a mudança de marcha, até travar a alavanca.

Seguir rigorosamente o processo de desligamento é vital para o bom funcionamento de um carro automático. Cada tipo de transmissão, seja ela conversor de torque, CVT ou de dupla embreagem, tem suas particularidades.