Marcas que você ama e que ainda testam em animais
Algumas marcas famosas, incluindo Chanel e Dior, ainda não são cruelty-free
Atualmente, ainda existem algumas marcas famosas de cosméticos que ainda utilizam práticas controversas, como os testes em animais para alguns de seus produtos.
Mesmo com a pressão por métodos alternativos, nomes famosos como Chanel, Dolce & Gabbana, Dior e Sephora seguem adotando essas práticas. A escolha por essas ações levanta questões éticas, especialmente quando tecnologias modernas poderiam ser empregadas.
A persistência dos testes em animais e os desafios das marcas
Apesar da disponibilidade de outras opções, como in vitro e modelos computacionais, grandes empresas ainda se apoiam nos testes em animais.
Esses métodos não apenas causam sofrimento, mas muitas vezes falham em garantir a segurança eficaz para humanos. Quando os resultados de segurança entre espécies não se correlacionam, o dilema ético se intensifica com o crescimento do mercado cruelty-free global.
Conforme o setor se expande, cresce também a pressão sobre as marcas tradicionais que mantêm essas práticas antiquadas. Essa abordagem desafia a sobrevivência de empresas que não se adaptam às preferências de consumo cada vez mais exigentes por responsabilidade e sustentabilidade,
Mercado cruelty-free
A preferência por cosméticos cruelty-free (em português “livre de crueldade”) vem crescendo. Até 2030, espera-se que o mercado global desse segmento cresça a uma taxa anual de 6,3%, atingindo um valor significativo.
Em um estudo de 2022, 96% dos consumidores afirmaram buscar produtos veganos e livres de crueldade. Marcas de cosméticos como Adcos, Avon, Biossence, Dove, Eudora, Garnier, Natura, Océane, O Boticário e Ruby Rose fazem parte deste mercado.
A demanda dos consumidores por práticas éticas
A transformação do mercado de cosméticos é pautada pela consciência do consumidor. Para escolher marcas genuinamente cruelty-free, os consumidores podem confiar em selos como o Leaping Bunny. Esses certificadores confirmam que a marca e seus fornecedores não realizam testes em animais.
Além disso, sites como o Te Protejo (https://ongteprotejo.org/br/marcas-cruelty-free/), oferecem listas de marcas cruelty-free que seguem práticas éticas, ajudando os consumidores a fazer escolhas informadas e alinhadas aos seus valores.