Mulher perdeu 12 quilos sem Ozempic ou cirurgia: veja como

Em tempos em que medicamentos como Ozempic, Mounjaro e Wegovy estão em alta, a consultora do sono Brenda Barbosa decidiu seguir um caminho clássico: orientação nutricional e prática regular de exercícios. Segundo contou à CBN, ela perdeu 12 quilos e recuperou a autoestima sem recorrer às chamadas “canetas emagrecedoras”.

Brenda chegou a considerar o uso dos remédios, mas lembrou que já havia obtido bons resultados com reeducação alimentar no passado. Para ela, a escolha valeu a pena. O mesmo aconteceu com a administradora Izabel Vinhas, que testou o Ozempic, mas desistiu devido a efeitos colaterais como cansaço e dores no estômago.

Reeducação alimentar e rotina ativa: caminho seguro para emagrecer

De acordo com a endocrinologista Cintia Cercato, entrevistada pela CBN, esses medicamentos revolucionaram o tratamento da obesidade, mas seu uso sem prescrição e acompanhamento pode ser perigoso. Ela alerta para o efeito sanfona e a recuperação rápida de peso quando não há mudança de hábitos.

A Anvisa determinou que, a partir de julho, a venda das canetas só poderá ser feita com receita retida, para evitar automedicação. Pesquisas da Universidade de Oxford indicam que usuários podem recuperar todo o peso perdido em menos de um ano após parar o tratamento.

Nutricionistas ouvidas pela Globo reforçam que, mesmo quando indicados, os medicamentos devem ser aliados a uma alimentação equilibrada, exercícios e mudanças de comportamento. Segundo elas, soluções rápidas podem gerar frustração, flacidez, perda de massa muscular e distúrbios alimentares.

Para especialistas, o emagrecimento saudável exige paciência e constância — algo que as redes sociais e a pressão estética tendem a ofuscar. No entanto, histórias como as de Brenda e Izabel mostram que o caminho tradicional ainda oferece resultados duradouros e benefícios para a saúde física e mental.

Créditos: CBN