Nunca mais pague academia para ter resultados com essa novidade

Imagine obter os mesmos benefícios de uma corrida, uma aula de musculação ou uma pedalada sem sair do sofá e sem suar. Uma pesquisa recente da Academia Chinesa de Ciências dá um passo promissor nessa direção ao identificar a betaína como uma candidata real à chamada pílula do exercício.

Segundo o estudo publicado na revista Cell, a betaína, uma substância natural produzida pelos rins durante treinos intensos foi capaz de replicar em camundongos idosos os efeitos de exercícios físicos.

A “pílula do exercício” existe? Estudo revela substância que simula treino físico sem precisar sair do sofá

Confira as principais melhoria identificadas durante a pesquisa:

• Melhora do metabolismo energético;
• Aumento da cognição;
• Redução de inflamações;
• Restauração de habilidades motoras;
• Diminuição de marcadores de envelhecimento celular.

De onde vem a betaína?
A betaína já é usada por atletas como suplemento, mas o estudo chinês investigou sua ação farmacológica em nível celular, com enfoque em efeitos terapêuticos e antienvelhecimento, e não apenas em desempenho esportivo.

Ela atua reduzindo inflamações e o estresse oxidativo reações fisiológicas semelhantes às provocadas por treinos prolongados. Ao ser administrada por via oral, a betaína mimetiza esses efeitos mesmo em indivíduos sedentários.

Quem poderia se beneficiar?
A substância pode ser revolucionária, especialmente para quem não pode se exercitar devido a limitações físicas, como:

• Idosos com mobilidade reduzida;
• Pacientes com doenças musculares ou neurodegenerativas;
• Pessoas em reabilitação ou pós-cirurgia.

Além disso, abre caminho para abordagens de medicina regenerativa e prevenção do envelhecimento celular.

Limitações e cautela
Apesar dos resultados animadores, o estudo apresenta limitações importantes:

• Testes em humanos foram feitos com apenas 13 homens;
• Resultados consistentes só foram observados em animais;
• Segurança e eficácia da betaína como suplemento terapêutico ainda precisam de validação clínica.

Por enquanto, a pílula do exercício ainda é uma promessa científica e não substitui os benefícios emocionais, sociais e hormonais da prática física regular.