Teófilo Otoni, localizada no nordeste de Minas Gerais, desempenha um papel central na extração e comércio de gemas, sendo frequentemente chamada de “Capital Mundial das Pedras Preciosas”. Fundada em 1853 como Filadélfia, a cidade foi renomeada em homenagem a seu fundador, Teófilo Benedito Otoni.

Na década de 1960, a chegada de técnicos alemães trouxe técnicas avançadas de lapidação, impulsionando ainda mais a economia local.

Teófilo Otoni abriga um dos mais significativos eventos do setor: a Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP). Realizada anualmente no Centro de Convenções Expominas IV, a feira atrai investidores de todo o mundo, solidificando o status da cidade como um ponto crucial do cenário gemológico.

A economia local é fortalecida por mais de 2.000 comerciantes, que movimentam tanto o setor formal quanto o informal. Essa dinâmica tem um impacto notável não só na indústria de gemas, mas também no turismo e na hotelaria.

Desafios

O comércio de gemas enfrenta desafios relacionados à extração não regulamentada e à fiscalização. Esse cenário contrastante, que inclui o setor informal, oferece oportunidades de emprego, mas também demanda atenção quanto à legalidade e sustentabilidade das atividades.

A cidade não se resume apenas ao comércio de gemas. Sua rica arquitetura e patrimônios históricos, como a Catedral Imaculada Conceição, também atraem estudantes e turistas, enriquecendo culturalmente a cidade.

Teófilo Otoni é um destino importante para investidores e turistas interessados tanto em gemas quanto em sua rica cultura. A cidade oferece diversas atrações, incluindo monumentos históricos e feiras culturais, que destacam a identidade local.