O oxigênio da Terra já tem prazo para acabar

Estudo propõe a formação de um supercontinente denominado "Pangea Ultima", com temperaturas previstas de até 50°C

14/08/2025 17:44

Em recente estudo da Universidade de Bristol, cientistas projetaram que a Terra poderá enfrentar condições climáticas extremas em 250 milhões de anos, ameaçando a sobrevivência da humanidade. Segundo a pesquisa, as temperaturas elevadas somadas à escassez de oxigênio poderiam tornar 92% da superfície terrestre inabitável para humanos e outros mamíferos.

O estudo propõe a formação de um supercontinente denominado “Pangea Ultima“, com temperaturas previstas de até 50°C. A ausência de oceanos para regular o clima, aliada ao aumento da atividade vulcânica e emissão de CO₂, criaria um ambiente hostil para seres vivos.

Adaptação humana

Apesar das projeções adversas, os cientistas consideram a possibilidade de a humanidade se adaptar com o tempo. O desenvolvimento de tecnologias, como a construção de cidades subterrâneas, poderia oferecer refúgio contra o calor extremo.

Além disso, a colonização de outros planetas, como Marte, está sendo estudada como uma solução viável em longo prazo.

Papel dos oceanos no clima da Terra

Os oceanos são essenciais na regulação do clima global. Contudo, o aquecimento dos oceanos pode desencadear eventos meteorológicos extremos. Se as emissões de gases do efeito estufa não forem controladas, o planeta pode alcançar um ponto irreversível, resultando em catástrofes em cadeia.

Acordos internacionais como o Acordo de Paris buscam limitar o aumento das temperaturas, mas a eficácia dessas ações é debatida.

Cientistas alertam que até 2100, as temperaturas globais podem subir até 3,9 graus Celsius devido ao aquecimento global. Esse aumento poderia provocar crises em diversas áreas, como alimentar, social e política, afetando bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Pesquisadores têm focado em melhorar a resiliência das sociedades humanas, desenvolvendo novas políticas e tecnologias preventivas. O estudo da Universidade de Bristol, complementado por outras pesquisas, oferece um olhar crítico sobre o futuro do planeta.