O que a psicologia diz sobre quem conversa com pets como se fossem humanos

Conversar com seu pet pode parecer só um hábito fofo, mas a psicologia mostra que esse comportamento revela traços profundos da personalidade

14/08/2025 17:29

Falar com um cachorro como se ele entendesse cada palavra, dar conselhos a um gato, ou até desabafar com um peixe no aquário — se você já fez algo parecido, não está sozinho. Esse hábito tem base na psicologia e revela muito sobre quem somos.

Conforme especialistas, conversar com animais como se fossem pessoas não só é comum, como também está ligado a traços específicos de personalidade.

Características marcantes em quem transforma os pets em confidentes:

  • Alta empatia

Pessoas que falam com seus pets costumam captar sinais de comportamento e emoção tanto em animais quanto em pessoas. Se o cachorro está agitado, por exemplo, a pessoa tenta acalmá-lo com palavras suaves — e esse cuidado se estende ao modo como ela lida com os outros.

  • Inteligência emocional desenvolvida

Entender o medo de um gato ou perceber o desconforto de um cão e reagir com acolhimento exige leitura emocional. Falar com os animais é uma forma de praticar essa habilidade.

  • Conforto na própria companhia

Mesmo sem resposta verbal, essas interações geram sensação de presença e conexão, ajudando a reduzir sentimentos de isolamento.

  • Criatividade em movimento

Dar voz ao seu pet são sinais de uma mente criativa. Estudos apontam que verbalizar ideias — mesmo quando não há um ouvinte humano — pode estimular o raciocínio.

  • Atenção ao momento presente

Para quem busca formas de aliviar o estresse e praticar o chamado mindfulness, os pets são grandes aliados.

  • Instinto cuidador

Atribuir uma certa “personalidade” a um animal reflete uma capacidade de cuidado que vai além do básico: se expande para o emocional.

  • Autenticidade

Com os animais, não há julgamentos. Conversas com pets podem ser benéficas para expressar aqueles sentimentos e situações que pessoas não entenderiam.

Longe de ser “coisa de gente doida”, conversar com animais é uma prática emocionalmente rica. A psicologia reconhece esse hábito como uma forma de autorregulação, conexão afetiva e até autoconhecimento.