OMS em alerta: nova cepa de COVID-19 está se espalhando rapidamente
Mais de 40 casos da variante XFG do Sars-CoV-2 foram diagnosticados na cidade do Rio de Janeiro pela Fiocruz
O Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) detectou a variante XFG do Sars-CoV-2 no Rio de Janeiro entre 1º e 8 de julho. Durante esse período, a XFG foi identificada em 46 casos, correspondendo a 62% dos genomas analisados.
Detectada inicialmente no Sudeste Asiático, a variante XFG se espalhou rapidamente por vários países. Classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “variante sob monitoramento”, sua disseminação acelerada e leves mutações no genoma exigem precauções extras. O Rio de Janeiro se torna o quarto estado brasileiro a confirmar casos da XFG, seguindo São Paulo, Ceará e Santa Catarina.
Aumento da vigilância e medidas proativas
A rápida propagação levou a uma intensificação das medidas de vigilância no Rio de Janeiro. A Fiocruz, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, está engajada no monitoramento genômico, assegurando o rastreamento da variante.
Esse esforço conjunto é vital para antecipar e responder a possíveis aumentos de casos, com adequações na infraestrutura hospitalar e distribuição de vacinas.
Eficácia da vacinação frente à XFG
Embora a XFG apresente mutações na proteína spike que podem afetar a neutralização por anticorpos, não há evidências até o momento de maior gravidade clínica.
As vacinas atuais continuam demonstrando eficácia na prevenção de casos graves. A vacinação, portanto, permanece uma defesa fundamental contra o agravamento da pandemia.
Além da vacinação, as medidas preventivas tradicionais continuam fundamentais. Higienização regular das mãos, uso de máscaras em locais fechados e evitar aglomerações são recomendações essenciais, especialmente no inverno, que favorece a disseminação de vírus respiratórios.
Controle da XFG
O monitoramento contínuo permitirá uma resposta mais eficaz às necessidades emergentes de saúde pública. Até o momento, a variante XFG não causou aumentos significativos em internações ou mortes no Rio de Janeiro.
O foco permanece na vigilância e adaptação das estratégias de saúde, garantindo a proteção da população com base em dados e análises recentes.