Teoria revolucionária sugere que o Big Bang não foi o início do universo
Nova hipótese propõe repensar a origem cósmica e pode revolucionar a compreensão do universo
A origem do universo sempre gerou debates na comunidade científica. Tradicionalmente, a teoria do Big Bang, que descreve uma explosão cósmica que deu início ao tempo e ao espaço, é amplamente aceita.
Contudo, um estudo recente publicado na Physical Review D sugere que o universo pode ter se originado dentro de um gigantesco buraco negro, que existiria em um universo maior.
Ao contrário do modelo do Big Bang, que parte de uma singularidade inicial – um ponto de densidade infinita – essa nova perspectiva sugere que o universo surgiu quando uma massa densa colapsou em um buraco negro. O resultado foi um “quique”, criando as condições para o universo atual.
Repensando as singularidades
A singularidade é um conceito central na teoria do Big Bang, mas representa um problema teórico, pois as leis da física se rompem nesse ponto.
A hipótese do “universo do buraco negro” evita esse problema ao substituir a singularidade por um processo de quique dentro do buraco negro. Isso poderia explicar a origem do universo sem depender de elementos não observados, como a energia escura.
Consequências e investigações futuras
Se essa teoria estiver correta, ela representará uma transformação no campo da cosmologia. Ela sugere que a expansão acelerada do universo e os fenômenos relacionados são consequências diretas do quique.
Futuras missões espaciais, como a do telescópio James Webb, têm o potencial de observar essas hipóteses ao estudar galáxias primitivas em detalhes.
Mudança de perspectiva
Considerando essa teoria, o universo seria parte de um ciclo contínuo de universos se formando. O Big Bang poderia ser apenas uma etapa nesse ciclo de nascimento e morte de universos dentro de buracos negros.
Essa visão de multiverso, com universos surgindo dentro de buracos negros de universos “pais”, poderia fornecer respostas para mistérios astronômicos, como a criação rápida de buracos negros supermassivos. No entanto, a teoria ainda enfrenta questionamentos.
A sua validação dependerá de rigorosas observações e cálculos futuros. Com os avanços na tecnologia e métodos de observação, será possível testar a hipótese em mais detalhes nos próximos anos, aprofundando ainda mais a compreensão sobre o universo.