O suor excessivo, conhecido como hiperidrose, afeta milhões de brasileiros causando desconforto e desafios emocionais. Esta condição vai além da regulação térmica do corpo, provocando constrangimentos sociais e interferindo no cotidiano. Frequentemente, ocorre em mãos, pés, axilas e rosto, impactando a vida pessoal e profissional de diversos indivíduos.

A hiperidrose resulta na produção de suor além do necessário para a termorregulação. Ela pode surgir em momentos inapropriados, como em ambientes climatizados, e é influenciada por fatores genéticos, emocionais e hormonais.

Situações de estresse e ansiedade frequentemente desencadeiam ou agravam o quadro. Alterações hormonais, como na puberdade, também contribuem.

Estudos mostram que a hiperidrose afeta significativamente a qualidade de vida. Estima-se que no Brasil a prevalência varie de 0,93% a 9% da população, dependendo da região e metodologia.

Abordagens modernas para o tratamento da hiperidrose

Existem várias opções de tratamento para a hiperidrose, desde antitranspirantes com cloreto de alumínio para casos leves até medicamentos para quadros mais graves. A aplicação de toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, bloqueia a ação das glândulas e seus efeitos podem durar de 4 a 9 meses.

O MiraDry emerge como uma solução inovadora, utilizando micro-ondas para eliminar glândulas sudoríparas das axilas de forma duradoura. A aprovação deste método pelas agências de saúde destaca sua eficácia e segurança, tornando-o uma promessa no tratamento não invasivo da hiperidrose.

Impacto social e emocional da hiperidrose

O impacto social e emocional da hiperidrose é profundo. As pessoas afetadas muitas vezes evitam interações sociais e usam roupas estrategicamente para esconder o suor, influenciando diretamente na autoestima.

Estudos revelam um aumento considerável na ansiedade e depressão entre os afetados, reforçando a importância de tratar essa condição.