O turismo espacial está em alta, com empresas como a SpaceX de Elon Musk liderando o mercado para os abastados aventureiros. Em outubro do ano passado, a missão Polaris Dawn marcou um marco significativo ao levar quatro turistas em uma viagem orbital de cinco dias ao redor da Terra.

A SpaceX realizou essa missão em busca de avanços contínuos no turismo espacial, que está em constante crescimento. Apesar dos altos custos, essa forma de turismo atrai atenção pela perspectiva de futuras expedições. Atualmente, os altos valores mantêm a maioria das pessoas na Terra, com os bilionários protagonizando essas viagens.

A diversidade de preços nas missões depende da duração e do tipo de experiência proporcionada. Em 2021, a missão Ax-1 da SpaceX, que durou 16 dias na Estação Espacial Internacional (ISS), teve suas passagens vendidas por US$ 55 milhões cada.

Já a missão Polaris Dawn, cujo custo exato não foi divulgado, é estimada em centenas de milhões de dólares. Empresários como Jared Isaacman financiam essas viagens exclusivas e participam delas.

Custos do turismo espacial

O turismo espacial é caro devido às complexidades tecnológicas das viagens interplanetárias. Empresas como a SpaceX trabalham para desenvolver tecnologias de reutilização de equipamentos, o que pode reduzir custos no futuro. No entanto, atualmente, o custo de uma viagem espacial é inacessível para a maioria.

A missão Polaris Dawn, financiada pela fortuna de Isaacman, exemplifica que o turismo espacial é, por enquanto, reservado a um seleto grupo de super-ricos.

As missões de turismo espacial da SpaceX são mais longas e atingem maiores distâncias se comparadas a outras empresas. Enquanto isso, a Blue Origin e a Virgin Galactic realizam voos mais curtos e econômicos. Em 2021, a Blue Origin leiloou uma passagem por US$ 28 milhões, e a Virgin Galactic vende passagens por US$ 600 mil. A diferença de preços se deve à experiência oferecida e à complexidade das missões.