Você sabia? Nomes comuns no Brasil não são permitidos em outros países
Gabriel, Alice, Júnior… nomes comuns por aqui, mas que são barrados em alguns países do mundo
Já imaginou escolher o nome Gabriel para um filho e receber um “não” do cartório? Em alguns países isso acontece. Um estudo feito pelo Comitê Internacional de Antroponímia Comparada mostrou que nomes populares por aqui são proibidos em outros locais do mundo.
Nomes como Gabriel, Alice e até o clássico Júnior estão na lista dos proibidos. Os motivos vão de regras gramaticais rigorosas a questões religiosas e culturais.
Nomes comuns no Brasil que são proibidos no exterior
No Brasil, a Associação Nacional de Registros de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), prevê que um nome só é vetado se expuser a criança ao ridículo ou causar constrangimento futuro.
Mas fora do país, o controle pode ser bem mais rígido. Em alguns países muçulmanos, por exemplo, nomes como Gabriel, Miguel e Rafael são considerados sagrados e por isso devem ser usados apenas em contextos religiosos. Escolher esse nome pode ser visto como desrespeito à fé local.
Na Arábia Saudita, o nome Linda é proibido. Isso porque ele não se alinha com os valores culturais e religiosos do país.
Nomes que remetem a marcas, personagens de filmes ou celebridades também entram na mira do México, Islândia e inclusive do Brasil, que possuem legislação específica para impedir esse tipo de registro.
Falando na Islândia, o país é conhecido por seu comitê nacional que avalia se um nome “cabe” na gramática e na fonética do islandês. Isso significa que nomes como Alice e Carolina são considerados impróprios por lá.
No Brasil, o nome Júnior pode ser tanto sozinho quanto sufixo para filhos com o mesmo nome do pai. Mas em países ingleses, Júnior só pode ser usado como sufixo e nunca sozinho.
Seja por tradição, religião ou gramática, uma coisa é certa: nomes vão muito além da certidão de nascimento — são reflexos da cultura e da identidade de um povo.