Você sabia que beber água com gás pode afetar seu estômago?
Refrescante, a água com gás hidrata, ajuda na digestão e pode até colaborar no controle do apetite — mas exige moderação
A água com gás é uma conhecida aliada contra azias e mal estar estomacal. Além disso, ela é uma alternativa refrescante e menos calórica a refrigerantes e sucos industrializados, se tornando uma substituta para quem não abre mão de uma bebida gaseificada.
Apesar de seus muitos benefícios, a água com gás pode trazer riscos à saúde? A resposta é sim. Em excesso e a longo prazo, a água com gás pode mais atrapalhar do que ajudar o seu organismo.
Entenda os riscos da água com gás
O consumo exagerado pode causar inchaço, gases e desconforto abdominal, especialmente em pessoas com intestino sensível. Quem sofre de gastrite, refluxo ou azia deve evitar o consumo frequente, já que o gás pode irritar as mucosas do estômago e do esôfago.
Outro ponto de atenção está na saúde bucal. Mesmo com acidez mais baixa do que refrigerantes, a água com gás tem pH levemente ácido, o que, em longo prazo e com consumo diário, pode colaborar para o desgaste do esmalte dentário.
Contudo, especialistas recomendam observar como o organismo reage e, se necessário, limitar o consumo a alguns copos por semana — ou alterná-la com a versão sem gás. O segredo está no equilíbrio.
Os pontos negativos se aplicam ao consumo excessivo. Num geral, a água com gás hidrata o corpo tanto quanto a água normal e traz vários benefícios digestivos, graças ao dióxido de carbono que pode facilitar a digestão após as refeições.
Além disso, por promover uma sensação de estômago cheio, ela pode ajudar no controle do apetite e ser uma aliada em dietas de emagrecimento — principalmente se consumida antes das refeições.
Outro ponto positivo é que algumas versões da água com gás (especialmente as naturais, com gás de fonte) são ricas em minerais como cálcio e magnésio, contribuindo para a saúde óssea e muscular.