10 destinos brasileiros para prática de esportes

Por: Márcio Diniz

Por Eduardo Vessoni, do site Viagem em Pauta

Mergulho na Amazônia, surfe em rios do Pará, aulas de stand up paddle nas águas agitadas de São Miguel do Gostoso e esportes radicais em pleno sertão baiano.

No país onde reina a paixão pelo futebol, viajantes encontram destinos que oferecem opções inusitadas para amantes de esportes (alguns até com doses altas de adrenalina).

Confira a lista de destinos e modalidades esportiva:

[tab:Pororoca]

São Domingos do Capim -Pará 

Surfe na pororoca, em São Domingos do Capim, a 150 km de Belém, capital do Belém

E quem disse que surfista vive só de onda no mar?

O encontro das águas do rio Amazonas com as do oceano Atlântico são a atração mais aguardada pelos surfistas que visitam o município de São Domingos do Capim, a 150 km de Belém, capital do Pará.

A região, localizada no nordeste paraense, é famosa pela pororoca, cujas ondas podem chegar a 3,5 metros de altura e com duração aproximada de 40 minutos cada uma, nos meses de março, abril e setembro.

[tab:Mergulho]

Capanema – Pará

A visibilidade nem sempre é das melhores, mas a Amazônia, quem diria, também é lugar para mergulhos.

Localizado a 160 km da capital do Pará, estado do norte que guarda 2/5 de toda a carga hídrica do Brasil, Capanema ficou conhecida pelos lagos formados de extrações de jazidas de calcário, onde são realizados mergulhos com cilindro, em áreas de até 15 metros de profundidade.

[tab:Kitesurfe e windsurfe]

Cumbuco – Ceará

Kite e windsurfe, em Cumbuco, no litoral do Ceará

Os ventos fortes e constantes que chegam ao Ceará, entre agosto e dezembro, são um convite para a prática de esportes de vela como o kite e windsurf.

Um dos destinos mais famosos é a praia do Cumbuco, a 30 km de Fortaleza, considerada um dos melhores pontos do mundo para a prática dessas atividades esportivas.

E de resto a história se repete como em outros destinos do Brasil: forasteiros descobrem áreas inexploradas, abrem pousadas e se instalam na região, como a potiguar São Miguel do Gostoso, também conhecida pelos ventos constantes.

[tab:Stand up paddle]

Miguel do Gostoso – Rio Grande do Norte

Stand up paddle, em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte

Conhecido como um dos melhores endereços do mundo para a prática de wind e kitesurfe, esse destino a 120 km de Natal inovou e abriga também aulas de stand up paddle que acontecem em lagos e no mar (para os mais intrépidos).

Um dos endereços mais famosos para aprender a remar sobre uma prancha é a Ponta do Santo Cristo, praia com grande concentração de esportistas. O local abriga a Mar de Estrelas, hotel em estilo fazenda com 130 hectares, onde é possível ter aulas de SUP com a catarinense Virna (vvianello@hotmail.com / (84) 9117-1207), em uma lagoa local.

[tab:Mergulho]

Recife – Pernambuco

Conhecidas como a ‘Capital  Brasileira dos Naufrágios’, as águas de Recife abrigam mais de 20 naufrágios (naturais e artificiais) que podem ser encontrados a profundidades que variam de 6 a 48 metros e com visibilidade que passa de 20 metros.

Na região, é possível mergulhar em naufrágios como o Alvarenga (25 metros), onde habitam lagostas, arraias e lambarus; e no belo Vapor Bahia (25m), um vapor de roda que afundou no final do século 19. Saiba mais

[tab:Mergulho]

Fernando de Noronha – Pernambuco

Mergulho de batismo no arquipélago de Fernando de Noronha

Este cobiçado arquipélago do litoral brasileiro, a pouco mais de 540 km de Recife, é considerado um dos melhores pontos de mergulho do Brasil, por conta de sua alta visibilidade que pode chegar a 50 metros de profundidade e por suas águas com temperatura média de 27ºC.

O destino é conhecido pelos mergulhos de batismo, em que inciantes sem certificação mergulham com cilindro acompanhados de instrutores, a uma profundidade de até 12 metros.

Um dos pontos de mergulho mais utilizados para o batismo, é a bela Ilha do Meio, famosa pelas cavernas de fácil acesso para mergulhadores amadores (saiba mais).

[tab:Esportes radicais]

Paulo Afonso – Bahia

Conhecida pelos cânions do rio São Francisco, que se integram aos estados vizinhos de Alagoas e Sergipe, a baiana Paulo Afonso é conhecida como a “capital brasileira dos esportes radicais”.

Além de abrigar atrativos naturais como a reserva ecológica do Raso da Catarina, a Serra do Umbuzeiro e o cânion do São Francisco, onde é possível realizar trilhas, o destino conta com opções radicais como o bungee jump na Ponte Dom Pedro II, ponte metálica de 86 metros sobre o São Francisco; rapel de 40 metros na Usina de Angiquinho, considerada a primeira a hidrelétrica do Nordeste; e até escaladas nos paredões íngremes e áridos dos cânions por onde corre o Velho Chico.

Paulo Afonso está a 480 km de Salvador, no sertão baiano, e é um dos principais portões de entrada para a Região dos Lagos.

Mergulho

Parque Nacional de Abrolhos – Bahia

Vista de Abrolhos, o primeiro parque nacional marinho do Brasil

Localizado a 75 km da costa, no extremo sul da Bahia, o Parque Nacional de Abrolhos também é considerado um dos melhores lugares do Brasil para o mergulho, cujas águas abrigam diversos corais e espécies marinhas, naufrágios e baleias-jubarte, entre julho e novembro.

Conhecido como o “primeiro parque nacional marinho do Brasil”, criado em 1983, Abrolhos possui 91.300 hectares e abriga cinco ilhas: Santa Bárbara, Redonda, Sueste, Guarita e Siriba (a única com acesso público permitido).

O porto de embarque para o parque fica em Caravelas, a 260 km de Porto Seguro.

[tab:Surfe]

Rio de Janeiro

Surfe em Itacoatiara, em Niterói, Rio de Janeiro

Os surfistas se encontram sob as imensas ondas de Itacoatiara, bairro de Niterói onde acontecem campeonatos de surfe e de bodyboarding.

Na Região dos Lagos, Saquarema e Cabo Frio também apresentam condições favoráveis para o surfe.

[tab:Ciclismo]

Bento Gonçalves – Rio Grande do Sul

Foto: Jonatha Junge/Divulgação

Desde novembro, a turística Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, dá uma mãozinha (e duas rodas) para quem quiser compensar os estragos da comilança italiana e da bebedeira, e passa a contar com roteiros ciclísticos com extensões de 10 a 29 km, em oito diferentes passeios com níveis de dificuldade e duração de até oito horas.

Dá para fazer desde um pedal matutino leve por construções históricas da época dos imigrantes italianos até uma travessia exigente de dia inteiro pelo Vale do Rio das Antas (saiba mais).