10 mitos e fatos sobre Hong Kong

A cidade asiática é cercada por mitos e lendas sobre o que fazer, o que não fazer e como fazer

27/09/2017 22:30 / Atualizado em 02/11/2018 12:16

Viajar para o outro lado do mundo pode ser um desafio, seja pela falta de informação, ou pelo medo do novo. Com Hong Kong não é diferente. A cidade asiática é cercada por mitos e lendas sobre o que fazer, o que não fazer e como fazer.

 
  - Ariane Lossolli e Mario Henrique de Oliveira

Por isso, montamos uma lista para desmistificar esse local que vem cada vez mais chamando a atenção dos turistas.

1 – A organização da cidade

Hong Kong é uma das metrópoles mais povoadas da Ásia e a cidade está em constante movimento com milhões de chineses e turistas para todos os lados, mas isso não significa desordem. Sim, a lenda da organização oriental também se aplicado na Ilha. Ainda que Hong Kong seja considerada a cidade mais ocidental do Oriente, a limpeza e os serviços fluem perfeitamente.

2 – Os chineses farão de tudo para te ajudar

O povo é muito simpático e prestativo. É possível notar essa atenção principalmente nas estações de metrô. Se algum cidadão achar que você está um pouquinho perdido, ele vai te oferecer ajuda. E tudo em inglês, nada de mímica. Esse é outro fato sobre Hong Kong: todo mundo fala inglês, de atendentes de mercadinho a motoristas de ônibus. Além disso, todas as sinalizações e placas são bilíngue chinês-inglês.

3 – Nem tudo é tão caro quanto pintam

Templo no parque do Buda Gigante
Templo no parque do Buda Gigante - Ariane Lossolli e Mario Henrique de Oliveira

Em todas as pesquisas que fizemos antes de embarcar para Hong Kong, todas diziam para preparar os bolsos porque se tratava de uma das cidades mais caras do mundo, mas não foi bem isso que encontramos por lá. Primeiro que é possível se hospedar bem, em um local central, sem ter que gastar muito. Claro que por causa da superpopulação, os espaços são pequenos, mas um quarto privativo com cama confortável e banheiro exclusivo dá para achar por US$ 50 a diária do casal. E quanto aos valores da alimentação também não é preciso se assustar. Até restaurante com estrela Michelin tem preço acessível. E diferente das grande metrópoles, fazer mercado pode sair mais caro do que comer na rua. Também os principais pontos turísticos como parques e templos têm entrada gratuita.

4 – A Nova York do Oriente

Em Hong Kong, todo mundo fala inglês, de atendentes de mercadinho a motoristas de ônibus
Em Hong Kong, todo mundo fala inglês, de atendentes de mercadinho a motoristas de ônibus - Ariane Lossolli e Mario Henrique de Oliveira

Muitas vezes você vai se sentir em Nova York. As construções são bem parecidas e o skyline também. Não é à toa que os orientais das outras partes da China, do Japão, da Coreia correm para a cidade para poder viver essa experiência. As lojas típicas americanas, os restaurantes populares e as luzes neon estão todos espalhados pela cidade. Difícil mesmo é achar um badulaque chinês e uma roupa típica para levar para casa.

5 – O tempo de viagem é relativo

O Grande Buda, maior estátua do buda sentado
O Grande Buda, maior estátua do buda sentado - Ariane Lossolli e Mario Henrique de Oliveira

Normalmente, em viagens longas, você quer chegar o mais rápido possível e busca alternativas por voos diretos ou que passe o menor tempo possível em uma escala.  No caso de Hong Kong, estar 24 horas dentro do avião pode não ser nada legal, ainda mais com o fuso horário de 12 horas de diferença para enfrentar. Nosso conselho é que aproveite que as companhias aéreas estão investindo em stopover (escalas sem custo de até três dias) para conhecer um novo destino e descansar as pernas.

6 – Caminhos alternativos podem gerar boas surpresas

Hong Kong vista a partir do The Peak, a montanha mais alta da ilha
Hong Kong vista a partir do The Peak, a montanha mais alta da ilha - Ariane Lossolli e Mario Henrique de Oliveira

Como em toda boa metrópole, andar e se perder em Hong Kong pode ser uma surpresa. Você vai descobrir muitos lugares legais que certamente não passaria por causa de um roteiro pronto e inflexível. Por exemplo, subir as famosas Mid-level escalators até o fim e descer pelo Jardim Botânico e Zoológico para chegar ao ponto de ônibus/bonde que leva ao The Peak é uma ótima alternativa. Tente deixar o mapa de lado e caminhar sem rumo.

7 – Banheiros por todos lugares

Como dissemos, Hong Kong é a Nova York do Oriente, mas com a vantagem do viajante não precisar sofrer para encontrar aquele banheiro amigo. Se na cidade americana você tem que ficar caçando toaletes nas áreas turísticas, em Hong Kong todas as atrações possuem banheiros de fácil acesso, sem custo e sem sufoco.

8 – Não se prenda aos mercados de ruas

Jardins Nan Lian, uma das inúmeras aéreas verdes de Hong Kong
Jardins Nan Lian, uma das inúmeras aéreas verdes de Hong Kong - Ariane Lossolli e Mario Henrique de Oliveira

O Ladies Market e o Temple Street Night Market são dois mercados de rua que os guias indicam que você não pode deixar de conhecer. Não é bem assim. Na verdade, os dois passeios servem para barganhar, já que os produtos sequer têm etiquetas com preço. Mas é possível encontrar souvenir de maior qualidade em pequenas lojinhas de redes espalhadas pela cidade, é só garimpar.

9 – Novos esportes na área

Você vai reparar logo ao andar pelas ruas de Hong Kong que os esportes mais populares são bem diferentes dos do Brasil. Um deles é o golfe. Nota-se a paixão pela bolinha branca principalmente pela grande quantidade de lojas focadas na venda de produtos para esse esporte.

Outra modalidade muito adorada é o turfe, ou corrida de cavalos. Também há diversos pontos de aposta oficiais do Jockey pela cidade. Nesses lugares, além de realizar as apostas, dá para bater um papo enquanto acompanha uma corrida e outra pela televisão.

10 – O futebol na vida dos chineses

A paixão por golfe e turfe não anula o gosto do chineses pelo futebol. Eles até que gostam, mas não do futebol deles. Os times ingleses fazem muito sucesso e há muitos moradores circulando com camisa de Manchester City, Manchester United, Arsenal, Chelsea e Liverpool.

Hong Kong também tem uma liga própria e registra uma marca importante no esporte mundial. O Eastern SC foi campeão nacional em 2016 com Chan Yuen Ting no comando, que se tornou a primeira mulher a ser campeã de um torneio nacional masculino.

Por Ariane Lossolli, do canal Mundo do Coxa