10 motivos para fazer um trekking no Nepal

Por: Catraca Livre

Quando saímos de casa para começar o nosso mochilão pelo mundo, tínhamos um roteiro mais ou menos traçado, mas o Nepal não estava nos planos. Não me pergunte o porque, mas a verdade é que não estava.

Quando já estávamos terminando o Sudeste Asiático e nosso próximo destino seria a Índia, pensamos: estaremos tão perto do Nepal, por que não ir para lá? E assim começamos a pesquisar o país e seus atrativos, e claro que acabamos chegando na possibilidade de fazer um trekking. 

No começo a ideia nos assustava um pouco, afinal a mais fácil das opções nos soava bem difícil, pois não nos enquadramos na categoria atletas… Perdemos o medo, fomos e vencemos!

1 – Maiores montanhas do mundo

 

No Nepal ficam 8 das 14 montanhas com mais de 8 mil metros de altitude no mundo. Só isso já seria motivo o suficiente. A chance de fazer um trekking com vista para as maiores montanhas do mundo não dá pra perder né? Caminhar pelas montanhas apreciando picos como o Annapurna, Dhaulagiri e até o Everest, todos cobertos de neve é uma daquelas cenas de filme.

2 – O país respira o trekking

 

Assim que você chegar no Nepal, principalmente em Kathmandu ou Pokhara, você vai ver que quase tudo gira em torno do trekking. São lojas e mais lojas de roupas e equipamentos para a atividade. E você vai encontrar opções para todos os gostos e bolsos (incluindo até algumas “réplicas” de marcas famosas, se é que você me entende).

3 – As vilas no Himalaia

 

Poder ir parando cada dia em uma vilazinha diferente nas montanhas é uma experiência à parte. É bonito de ver o povo que vive nas montanhas sempre com um sorriso no rosto e pronto para ajudar todos que por ali passam, mesmo tendo que enfrentar as dificuldades de acesso por morar na montanha, como trazer comida da cidade, por exemplo.

4 – Se hospedar nas Tea Houses, ou casas de chá

 

Começa que o preço para se hospedar nas Tea Houses (como são conhecidas guest houses nas montanhas) são absurdamente baratos, de 2 a 3 dólares por um quarto duplo. É isso mesmo, 2 dólares! E o quarto não era ruim não, muito pelo contrário. Tinha um cobertor bem quente e pesado, banho quente (algumas cobravam o banho à parte, mesmo assim valia a pena) e até wifi. Mas na nossa opinião, o ponto alto era se juntar a outros aventureiros em volta da lareira estrategicamente posicionada nos restaurantes do próprio hotel.

5 – As florestas do Himalaia

 

Entre o segundo e o terceiro dia passamos por florestas incríveis, dignas de filmes e contos de fada. Sabe aquela paisagem de florestas com pedras e árvores cobertas pelo musgo da natureza? A luz batia naquilo deixando um tom difícil de explicar. Eram diferentes tipos de plantas, árvores e tamanhos. Algumas gigantes! No caminho ainda encontramos cachoeiras. Simplesmente único.

6 – É difícil. E isso é um baita de um motivo

 

O percurso não é fácil (apesar de eu achar que qualquer pessoa saudável consiga fazer). Só no primeiro dia subimos mais de 3 mil degraus (isso mesmo, degraus, pois parte da montanha é de pedra com degraus para subir), sem contar a longa caminhada antes. Tem hora que falta ar, tem hora que bate o frio e tem hora que dói, mas o fato de ser difícil deixa a conquista muito mais saborosa!

7 – Ter um certificado

 

Claro, não basta terminar o percurso e ter fotos do trekking. É preciso ter um certificado para mostrar para todo mundo que você fez! Brincadeiras à parte, acho importante de verdade, afinal não deixa de ser um estímulo e uma premiação, como se fosse um troféu que você só ganhará se passar por todos os check points pelo caminho.

8 – Todo mundo faz

 

Não estou dizendo que você tem que fazer porque todo mundo faz. O que quero dizer é: todo mundo consegue fazer! No meio do trekking encontramos pessoas mais velhas, jovens e até uma família com crianças. Todos se divertiam pelo caminho. Vimos até uma senhora que fazia o percurso sozinha. Sofria, mas não parava. E se você achar que sua mochila esta pesada, repare que os locais carregam muito mais peso pelas escadarias da montanha. Se estiver faltando coragem para você este pode ser um incentivo.

9 – Se desconectar de tudo

 

Hoje em dia isso é mais difícil do que parece. Mesmo que você queira, é difícil evitar a tecnologia, a internet e a televisão. Mas não é só deste tipo de conexão que estou falando. Durante o trekking você está num mundo novo, que te exige concentração em muitos momentos e que te oferece paisagens que você nunca viu antes. Isto faz com que você esqueça dos seus problemas, das coisa não resolvidas, das contas a pagar… Se me permite te te dar uma dica, ao invés de chegar no hotel ávido por sinal de wi-fi, que tal passar um tempo conversando com os locais ou outros viajantes?

10 – Quando você terminar você vai entender

 

A verdade é que tem coisas que não são possíveis de ser explicadas. A sensação de se sentir minúsculo ao olhar para as gigantescas montanhas, ou a sensação de super-herói, de sentir que agora você pode tudo, é algo único que todos deveriam experimentar uma vez na vida (seja fazendo o trekking no Nepal ou em qualquer outra experiência desafiadora). A minha (Bruno) sensação final por exemplo foi “Consegui! Próximo item da lista de desejo: Chegar até a base do Everest! Quem sabe um dia…

O Nepal 11˚ país visitado pelo casal Bruno e Renata em sua lua de mel carinhosamente apelidada de Honeytoy! A jornada começou em outubro de 2015, logo após o casamento e ainda não tem data para acabar. Até o momento o casal já passou por 11 países.  Você pode acompanhar esta aventura pelo Blog, Facebook, Instagram e Youtube