4 destinos para passar o Ano-Novo ao menos uma vez na vida
Conheça celebrações e tradições curiosas de Réveillon ao redor do mundo
Aqui no Brasil, a gente também tem nossas tradições peculiares de Ano-Novo: nos vestimos de branco, pulamos ondinhas, comemos lentilha e escolhemos cuidadosamente a cor da roupa íntima para ter dinheiro, amor ou saúde no ano que chega.
Mas tem vários rituais diferentões que acontecem no Réveillon pelo mundo afora. O Viajala selecionou quatro celebrações que devem ser vistas ao menos uma vez na vida.
Reykjavík, na Islândia
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Basicamente o Réveillon do “a união faz a força“. Como o governo da capital islandesa não promove nenhuma queima oficial de fogos na virada, a população inteira aguarda até às 23h30 para começar a soltar toneladas de fogos diferentes, das suas casas mesmo. O resultado é um espetáculo iluminado e sincronizado sobre a cidade inteira, que pode ser visto de qualquer ponto.
Para melhorar, em dezembro, o dia dura muito pouco em Reykjavík. O sol nasce às 11h e se põe antes das 16h, o que faz muito bem para a festa, que já começa no meio da tarde – e vai até altas horas da manhã.
Edimburgo, na Escócia
O Hogmanay, como é chamada a celebração escocesa de ano-novo, dura três dias. Começa no dia 30, com uma procissão de milhares de pessoas carregando tochas acesas, no melhor estilo pagão – e você só pode participar se tiver sua própria tocha.
No dia seguinte, o show de fogos acontece no Castelo de Edimburgo enquanto os locais cantam juntos e dançam de mãos dadas. No dia 1, a festa é encerrada com um mergulho coletivo e congelante no Rio Forth, enquanto os termômetros lá fora marcam temperaturas próximas de 0 grau. Vai encarar?
Hong Kong
Hong Kong dá a chance de apreciar uma das mais extravagantes queimas de fogos do mundo (com direito a formatos de smiles e corações!) duas vezes em um mês: no nosso Ano Novo, do calendário Gregoriano, celebrado no dia 1 de janeiro, e no Ano Novo chinês, que costuma cair entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro.
O ano novo chinês é ainda mais especial e dura três dias em Hong Kong. Ele começa com uma parada com dezenas de bandas e grupos performáticos representando a famosa dança do leão e do dragão. No segundo dia, a tradicional queima de fogos na Victoria Harbor sobre os arranha-céus de Hong Kong é o ponto alto. No terceiro e último dia, a celebração de ano-novo termina com uma corrida de cavalos(!) disputadíssima.
Quito, no Equador
Os rituais equatorianos estão entre os mais curiosos. Na nochevieja, ou seja, a véspera do Ano-Novo, eles carregam Monigotes, bonecos e máscaras que representam dores, fracassos e problemas (a maioria é produzida claramente com a feição de políticos ou pessoas famosas) e queimam tudo em praça pública para expurgar as mazelas do ano que acaba. Outra tradição, também repetida em países latinos como Colômbia e Venezuela, é caminhar uma quadra com uma mala vazia na mão, para garantir boas viagens no ano seguinte.