4 tesouros perdidos que você pode encontrar na sua viagem de férias

Você está viajando de férias e encontra um tesouro que pode te deixar milionário. Impossível? Nem um pouco! Com tantas expedições marítimas que naufragaram e civilizações que esconderam suas riquezas, descobrir uma caixa cheia de moedas de ouro não está fora de cogitação.

Em alguns casos, você vai precisar de um Detector de Metais, mas engana-se quem pensa que o equipamento é utilizado somente por profissionais. Muitas pessoas tem o hobby de tentar encontrar tesouros escondidos na areia da praia, no mar, em casa – nunca se sabe onde pode ter algo valioso escondido! Conheça a seguir 5 tesouros perdidos que você pode encontrar na sua viagem de férias.

Baús em Ilhabela

O Brasil tem um litoral de mais de 7.367 km, isso significa que muitos navegadores passaram pelos mares do país. É o caso do navegador Thomas Cavendish, que entre 1586 e 1588 fez expedições por diversos países, incluindo Peru e China. Em cada lugar que passava, fazia saques de peças de ouro de alto valor.

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Existem teorias que apontam que Cavendish pode ter escondido, propositalmente, seu tesouro em Ilhabela, São Paulo. Isso porque é ali que fica a praia do Saco do Sombrio, uma área de difícil acesso por terra, cercada por montanhas, com saída para o oceano. Estima-se que os baús do navegador eram compostos de peças de ouro incas e astecas. Porém, eles podem estar no fundo do mar, enterrados ou escondidos em cavernas.

Piratas do Caribe da vida real

Provavelmente você já ouviu falar do nome Barba Negra, mas acredite, ele realmente existiu. Seu nome verdadeiro era Edward Teach, um saqueador profissional que acabou virando lenda como pirata. E como todo bom pirata, ele tinha o hábito de esconder seu ouro para que inimigos não pudessem roubar.

Teach costumava ficar entre a região do Caribe e do México, por isso, acredita-se que seu tesouro esteja em alguma das ilhas, na faixa de oceano que vai até a costa dos Estados Unidos. Além disso, Barba Negra acabou naufragando dois navios que havia roubado, um na Carolina do Norte e outro, nas Bahamas, que podem estar recheados de ouro.

Muito ouro dos espanhóis

Lima, a capital do Peru, foi colonizada pelos espanhóis que utilizavam o ouro dos Incas para construções de igrejas, além da fabricação de joias e itens para a realeza. Entretanto, em 1820 o vice-rei escapou da cidade levando consigo 113 estátuas religiosas de ouro e 273 espadas com joias encravadas e pelo menos mil diamantes.

O vice-rei tentou fugir de barco, tendo o capitão William Thompson a responsabilidade pelo navio. Sabendo do valor do que carregava, Thompson matou os guardas reais e rumou para a Costa Rica, onde desapareceu sem deixar pistas do seu tesouro. A ilha do Coco, na Costa Rica, é o local mais provável do esconderijo. Algumas expedições de busca foram realizadas no último século, mas sem sucesso.

Moedas perdidas

Era o ano de 1907 quando seis barris com 5 mil moedas de US$ 0,10 se perderam entre Denver e Phoenix, nos Estados Unidos. As moedas eram transportadas de trens, e por ser comum trafegar com as portas dos vagões abertas, é bem possível que elas tenha rolado e se perdido. Quem tiver paciência precisa procurar cerca de 1,5 mil km, distância que separa as duas cidades. Mas a procura compensa: hoje cada moeda vale US$ 600.

Moedas não são difíceis de serem encontradas com a ajuda de um detector de metais. Foi assim que um estudante de 13 anos e seu professor descobriram um tesouro na Alemanha. Primeiro, eles encontraram uma moeda, que despertou a curiosidade e levou a descoberta de anéis, broches, pérolas e colares que correspondem ao período em que o Rei Haroldo governou, entre os anos 958 e 986.

Encontrando tesouros escondidos

À menos que você tenha um mapa do tesouro para seguir, dificilmente vai encontrar moedas ou itens valiosos sem a ajuda de um detector de metais. Os detectores de metais profissionais da Undercoil, por exemplo, utilizam campos eletromagnéticos para identificar metais, sejam eles ferrosos e ou não ferrosos. Além disso, existem modelos de detectores que podem ser mergulhados na água, enquanto outros são desenvolvidos somente para o solo.

Embora muita gente pense que o equipamento só pode ser utilizado por profissionais em expedições de arqueologia, a verdade é que qualquer pessoa pode ter um detector de metal. Seja para usar de forma despretensiosa, como um hobby, ou para deixar a caça ao tesouro das crianças mais realista, o detector de metais pode ser um equipamento bastante útil – afinal, vai que você encontra um baú cheio de moedas por aí!