5 festivais que celebram a música e a natureza no Brasil e vão rolar ainda em 2025
Do litoral baiano às montanhas fluminenses, eventos apostam em paisagens exuberantes, imersão e experiências sensoriais que vão além do palco
Em um cenário onde a busca por propósito e conexão cresce junto ao desejo por experiências imersivas, os festivais de música ao ar livre têm se destacado como algumas das manifestações culturais mais simbólicas do Brasil atual.
Entre montanhas, florestas e praias isoladas, esses encontros vão além do palco: entregam estética, consciência ambiental e vínculos afetivos com o território –combinando música, natureza e vivência coletiva em formatos que priorizam autenticidade e pertencimento.

A seguir, cinco festivais que transformam paisagens naturais em verdadeiras plataformas de celebração artística, sensorial e sustentável:
5 festivais que celebram música e natureza no Brasil
Lendaa Weekend (06 a 08 de junho – Morretes, PR)
Realizado dentro da Grande Reserva da Mata Atlântica, no paradisíaco Santuário Nhundiaquara, o Lendaa Weekend aposta na integração entre natureza, sustentabilidade e música eletrônica autoral.
Com foco em experiências afetivas e práticas sustentáveis, o festival se destaca pela curadoria sensível e por ativar simbologias de pertencimento e reconexão com o ambiente natural.

O line-up do evento contempla nomes como Badaro, Bertoldi, Bhaskar, Brunno, Curol, Gutto Serta, HOO, Luna Radio, Malive, Mary Jane, M Petrelli, Rafael, Ray, Scure, Sean Doron e Tim Engelhardt –combinando talentos da cena eletrônica nacional e internacional em três dias de imersão sonora.
Muriqui Sounds (06 e 07 de junho – Muriqui, ES)
Com proposta mais intimista, o Muriqui Sounds ocorre entre o verde do Espírito Santo e o azul do litoral. O festival valoriza a música independente, as experiências gastronômicas e o bem-estar como elementos centrais da programação, reforçando sua conexão com o território e com o ritmo natural.

Nesta edição, o line-up reúne artistas como Antonio Oliva, Chemical Surf, Curol, Evokings, Giovanna Zattar, Illusionize, Goodtimes, Jackson, JP Valente, Kureb, Marquinhus SP, Offbeat, Paula Miranda, Pinaud, Reoli, Sarah Stenzel, Shaka, Soldera, Tropicals e Unfazed –nomes que transitam entre o house, tech e vertentes mais dançantes da música eletrônica.
Sounds of Quartzo (18 a 21 de junho – Alto Paraíso de Goiás, GO)
Na mística Chapada dos Veadeiros, o Sounds of Quartzo propõe uma jornada sonora que combina trance progressivo, arte psicodélica e espiritualidade. A paisagem do cerrado é o pano de fundo para uma das curadorias mais respeitadas da cena alternativa, com múltiplas experiências estéticas ao longo de quatro dias.

O line-up é extenso e potente, com artistas como ANNA, Antdot, Sébastien Léger, Malive b2b Unfazed, Bhaskar b2b D-Nox, Sarah Stenzel, Aline Rocha, Dre Guazzelli, Echonomist, Scenarios, Camila Jun, Riascode, Djo b2b Hans Gerd, Doozie, Goodtimes, Cipriani, Aidden, Not That e Vivi Santana, entre outros.
Rock the Mountain (31/10 a 02/11 e 07 a 09/11 – Itaipava, RJ)
Um dos mais aguardados do calendário nacional, o Rock the Mountain acontece na serra de Itaipava e é conhecido por unir grandes nomes da música brasileira, ações de impacto social, estrutura sustentável e uma experiência visual e gastronômica completa.

O evento se destaca ainda pela presença de palcos temáticos e ativações artísticas em meio à mata atlântica. O line-up deste ano reúne Ana Carolina, Capital Inicial, Samuel Rosa, Criolo, Fundo de Quintal, Pedro Sampaio, Psirico, Mariana Aydar, Chico César e Zeca Baleiro, Thiago Pantaleão, Don L, Supla, entre outros.
Nos palcos Floresta, Estrela e Mangolab, também se apresentam Caetano Veloso, Ney Matogrosso, BaianaSystem, BK’, Liniker, Gloria Groove e João Gomes –consolidando o festival como uma vitrine de relevância cultural e diversidade musical.
Universo Paralello (27/12/2026 a 03/01/2027 – Pratigi, BA)
Referência internacional em cultura alternativa, o Universo Paralello retorna à praia de Pratigi para mais uma edição de virada de ano. Com um cenário paradisíaco, o festival funciona como uma comunidade temporária, integrando sustentabilidade, arte, vivências coletivas e música eletrônica de múltiplas vertentes.

O line-up da edição ainda não foi divulgado oficialmente, mas a expectativa permanece alta, considerando o histórico de grandes nomes da cena global e uma proposta que une dança, consciência e liberdade em meio à natureza.