5 filmes com diferentes sotaques em inglês para treinar os ouvidos
Com a alta do dólar e a valorização de outras moedas, como o euro e a libra, as chances de quem pensava em sair do país para estudar inglês diminuíram. É comum escutar que viagens e intercâmbios são métodos únicos para treinar um idioma ou mergulhar em uma cultura, mas não é preciso ir tão longe.
Com criatividade é possível praticar bem o idioma, isso porque músicas em inglês são hits nas rádios, filmes estrangeiros são parte da programação na TV e a maioria das séries de grande sucesso não são nacionais. Tirar uma tarde para uma maratona no Netflix, por exemplo, é uma maneira agradável de aumentar o contato com a língua.
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Entretanto, um aspecto importante no aprendizado ainda precisa de atenção: os diferentes sotaques. Ouvidos destreinados podem prejudicar a compreensão durante uma conversa. E aí nesse caso, só viajando para outro país, certo? Errado!
No Brasil, quando pensamos no idioma, o maior contato é com a cultura dos Estados Unidos, mas assim como o português, o inglês vai muito além de uma só nacionalidade. Nesse caso, os filmes continuam sendo uma boa pedida para praticar o listening. Pensando nisso, o Cambly, aplicativo que permite selecionar e conversar com tutores nativos, de diferentes países, via vídeo conferência, preparou uma lista de cinco filmes que fogem do contexto americano para treinar os ouvidos.
1 – “Samb”a – Francês-Britânico
Com atores originalmente franceses, “Samba” faz um misto de idiomas de modo leve e fluído. Com um inglês, inevitavelmente, carregado de sotaques, o filme conta a história de Samba (Omar Sy), que vive as custas de pequenos empregos para manter sua ilegalidade na França –que já dura dez anos. Ele conta com a ajuda da assistente social Alice (Charlotte Gainsbourg, musa de Lars Von Trier), que tenta legalizar sua situação. Com fotografia e produção francesa, o filme traz também um toque inglês, já que ambos os atores foram criados no Reino Unido.
2 – “MadMax” – Austrália
O filme, que já está em sua terceira versão, originalmente, deixou os produtores em dúvida se seria totalmente compreendido. E a dúvida não estava no roteiro, mas sim no sotaque. Radicado na Austrália, Mel Gibson foi Max, o guerreiro solitário, que vive em uma aldeia pós-apocalíptica, onde se compete com a vida por água, gasolina e petróleo. Foi cogitado que o ator fosse dublado por causa de seu forte acento. Por fim, o filme foi comercializado com a voz original de Gibson.
3 – “PS. Eu te Amo” – Irlanda
Considerado um dos filmes mais marcantes dos anos 2000, “PS. Eu te Amo” introduziu Gerard Butler e seu sotaque Irlandês em Hollywood. Com o carregado inglês nativo do país, o romance conta a história do casal Holly (Hilary Swank) e Gerry, vivido por Butler. Sem aviso prévio, Gerry morre de uma doença que escondeu durante anos. Para incentivar a esposa a continuar a vida, ele deixa cartas e presentes programados durante um ano, o que inclui uma viagem à Irlanda, com direito a muita variação de sotaque e visitas a pontos turísticos.
4 – “O Diário de Bridget Jones” – Inglaterra
Com bons –e maus– costumes britânicos, o filme é um grande banquete de tradição para quem deseja um mergulho muito além da língua nativa. Cansada da solteirice, aos 32 anos, Bridget (Renée Zellweger) decide que é hora de tomar o controle da própria vida e inicia um diário, no qual cada página sempre começa com seu peso e quantos cigarros fumou na noite anterior. O filme é uma boa pedida para conhecer costumes ingleses, pontos turísticos e muita música britânica.
5 – “Coração Valente” – Escócia
Passado na Escócia antiga, especificamente no século 13, Mel Gibson, dessa vez, teve que fazer muitas adaptações em seu sotaque australiano. William Wallace, guerreiro que jura vingança após o brutal assassinato da mulher, arma uma rebelião entre a Escócia e o Rei inglês Edward I. O sotaque escocês foi treinado junto a membros da família real escocesa, que também atuaram como figurantes nas cenas de guerra.