5 programas de intercâmbio para qualquer idade
Não existe idade certa para fazer um intercâmbio. O importante é estar aberto a novas experiências e ter vontade de explorar o diferente. Para que tudo saia como o programado, escolher o pacote certo é fundamental. Para algumas pessoas, a hora certa para morar fora é aos 16 anos. Para outras, só aos 35. É muito relativo. O momento ideal é quando a pessoa tem certeza do que busca.
O pessoal da Seda Intercâmbios, agência que trabalha com instituições de ensino renomadas em mais de 40 destinos, listou cinco programas para que você tenha certeza de qual mais se encaixa em seus objetivos.
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Intercâmbio na infância
A cultura de fazer intercâmbio ainda nos primeiros anos de vida é mais de europeus do que de brasileiros. Mas estudar um idioma em um país estrangeiro é possível a partir dos seis anos de idade. Existem programas especialmente pensados para crianças e adolescentes –é o Programa Teen.
Quem tem entre seis e 17 anos pode combinar as aulas de idiomas com atividades recreativas, culturais e até incluir no pacote excursões pela região visitada. As programações reúnem grupos de diferentes idades. Tudo é feito com supervisão de profissionais 24 horas por dia, com equipe especializada para cuidar das crianças e adolescentes e para criar atividades especialmente pensadas para eles.
A acomodação pode ser em casas de família ou em campus universitário –entre junho e agosto. Nessa última opção, os intercambistas ficam nas mesmas acomodações dos estudantes universitários, perto da escola. É a oportunidade de conhecerem a rotina de quem já está no curso superior.
Os benefícios incluem a prática e aprimoramento do idioma estrangeiro, amadurecimento e independência desde cedo. Além disso, com a experiência internacional é possível fazer amizade com pessoas do mundo todo. Os programas têm duração de uma a oito semanas e acontecem nas férias de final de ano (dezembro e janeiro) e férias escolares de junho, julho e agosto. Os principais destinos são: Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália e França.
Em família
Essa modalidade tem despertado cada vez mais interesse de pessoas mais maduras, com filhos e com vontade de explorar um pouco mais outras culturas. Existe uma escola na França que oferece atrações para a família toda. Nos meses de julho a agosto, período de férias escolares no Brasil e de verão na Europa, os intercambistas podem fazer o curso de idioma e explorar as belezas do país.
O curso é para todos os membros da família, mas cada um ficará no nível mais adequado para aprender ou aprimorar o idioma. Os grupos também são separados por idade – crianças a partir de 6 anos podem participar de atividades específicas para elas. Os pais ainda têm a opção de ficarem livres para os passeios enquanto os filhos participam de programações mais atrativos para eles.
Idioma e diversão
Escolas em mais de 40 destinos oferecem cursos de idiomas combinados com alguma atividade –como fotografia, tênis, golfe, escalada, ioga, dança, esportes de inverno e outros. Esses programas são ideais para quem quer estudar por um período e fazer uma atividade que goste. É a oportunidade de aprender um idioma de maneira bem diferente.
As escolas geralmente possuem datas flexíveis de início, porém, algumas atividades são indicadas em determinada época como, por exemplo, surfe e esportes de inverno.
Idioma e voluntariado
É uma ótima oportunidade para conhecer um país diferente e ajudar outras pessoas. Além disso, o voluntariado tem sido utilizado como critério de seleção por algumas empresas na hora de escolher seus futuros funcionários.
O programa costuma sair mais barato que os demais, mas ainda assim o intercambista costuma ter despesas com acomodação, alimentação e transporte –além da passagem aérea. As vantagens de se envolver em trabalhos voluntários em outro país é que você treina suas habilidades, conhece pessoas, melhora o currículo, tem visão global sobre os projetos sociais, desenvolve sua comunicação e ainda pode encontrar inspiração para seus objetivos pessoais.
Na África do Sul, por exemplo, os projetos sociais são desenvolvidos em hospitais, escolas, creches e asilos. Se seu interesse for meio ambiente ou animais, também existem programas nessas áreas.
Para participar, é preciso ter pelo menos 17 anos e ter domínio de inglês de nível “Upper intermidiate”, ou seja, acima do intermediário. Os projetos têm duração de duas semanas ou mais.
Idioma e trabalho
Esses são os programas mais procurados nos países onde os brasileiros podem estudar um novo idioma e ter uma experiência profissional. A lista inclui:
Austrália: o estudante deve comprar no mínimo 14 semanas de curso e poderá trabalhar até 20 horas semanais. A remuneração média é de 10 a 25 dólares australianos por hora. As áreas com mais vagas são hotelaria e restaurantes, serviços de limpeza em escritórios e limpeza de obra. Entre os motivos que colocam a Austrália como destino bastante procurado é o clima, parecido com o do Brasil, e as oportunidades de emprego e qualidade de vida.
Nova Zelândia: são pelo menos 14 semanas de curso para ter direito a trabalhar 20 horas semanais. A regra vale para os cursos vinculados às escolas chanceladas pela New Zealand Qualifications Authority (NZQA) como de Categoria 1, consideradas as principais instituições do país. O curso deve ser de período integral (mínimo de 20 horas de estudo por semana). Os trabalhos pagam em média 11 dólares neozelandês por hora. As vagas são para recepcionista, garçom, preparador de sanduíches, ajudante de cozinha, babá, auxiliar de limpeza, motoristas e entregadores e vendedores de lojas. Esse destino tem custo mais baixo do que os outros com o mesmo perfil. Além disso, a Nova Zelândia tem baixo índice de criminalidade, boa qualidade de vida e elas paisagens.
Irlanda: O intercâmbio nesse país permite que estudantes de cursos de idioma com seis meses de duração possam trabalhar meio período (20 horas semanais) durante as aulas. As vagas são, principalmente, para o setor de hotelaria ou para restaurantes, bares, cafés, lojas e trabalhos domésticos (como babá e limpeza). O salário é de 8,65 euros por hora. Existem muitas oportunidades também na área de tecnologia da informação. A Irlanda tem baixo custo de vida e tem como vantagem estar ao lado de outros países da Europa.