6 coisas que você precisa saber antes de embarcar para a Europa
Passo a passo para organizar a viagem dos sonhos pelo Velho Continente!
Uma viagem para a Europa está nos sonhos e planos de muita gente. Pode ser o roteiro cultural clássico que inclui Itália e França, aquela lua de mel de luxo nas ilhas gregas ou mesmo um mochilão econômico pelos países do leste europeu. São mais de 50 países e outros territórios independentes, o que significa que há destinos para todos os tipos de turistas.
Nós, do 360meridianos, adoramos o continente, e recomendamos uma visita, se você tiver oportunidade. Mas, além de montar um roteiro que caiba no seu bolso e nos seus sonhos, é preciso ter em mente algumas informações básicas.
O Acordo de Schengen
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Para começar, você precisa ter noção de geografia e entender que, em boa parte da Europa, você não vai nem perceber quando passar de um país para o outro. Um voo internacional dentro do Espaço Schengen é considerado doméstico. Isso facilita bastante a sua vida se o objetivo for fazer um mochilão com vários destinos.
Os países que têm acordos de livre circulação de pessoas em seus territórios são Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça. Por terem acordos com os países membros do Espaço, San Marino, Vaticano e Mônaco, três micronações, também entram no pacote.
Ok, mas por que é necessário entender isso? É que faz diferença na hora que você chega lá.
A imigração e os documentos
Vamos supor que seu destino final seja a Itália, mas seu voo tem uma conexão em Madri. Todo o processo de imigração será no aeroporto espanhol. Então, é melhor pesquisar e se preparar para passar pela alfândega do seu país de chegada. Agora, se seu destino final é no Reino Unido ou na Irlanda, que não estão no Espaço Schengen, a imigração será no destino final.
Brasileiros não precisam de visto de turismo para ficarem nos países dessa região por até 90 dias. Também não é necessário tirar visto para visitar outros lugares que estão fora do Espaço Schengen, como Islândia, Noruega e Rússia. Mas é essencial estar com o passaporte em dia (com mais três meses de validade após a data de retorno), passagens de ida e volta, comprovantes financeiros – o ideal é mostrar que tem 65 euros por dia de viagem, mesmo que não planeje gastar exatamente isso. Um extrato bancário com essa quantia resolve. Também é importante ter comprovante de hospedagem ou carta-convite.
A carta-convite
Se você for ficar em hotel, hostel ou coisa do tipo, é só levar o comprovante dessa reserva, isso pode ser pedido no momento da imigração. Vai ficar na casa de alguém? Sem problemas, mas nesse caso você precisa ter uma carta-convite, um documento em que seu anfitrião diz que vai te receber. Nós explicamos como fazer a carta-convite. Leve isso a sério, porque pode te livrar de uma fria no aeroporto.
Anotou todos os documentos necessários? Então coloque na lista mais um.
O seguro viagem
Nós recomendamos que você não faça nenhuma viagem sem contratar um seguro. Passar aperto longe de casa sem ter com quem contar pode estragar totalmente a sua experiência. No caso da Europa, é até obrigatório ter um contrato de seguro para entrar em alguns países.
E não pode ser qualquer seguro: a cobertura tem que ser ampla, de até 30 mil euros. Várias seguradoras trabalham com produtos específicos para o Tratado de Schengen. Em caso de dúvidas, leia o texto em que explicamos a importância de ter um seguro viagem para a Europa.
A carteira de motorista
Não é todo mundo que pensa em viajar de carro na hora de fazer uma eurotrip. Mas alugar seu próprio veículo pode ajudar bastante a conhecer melhor algumas regiões. A boa notícia é que a CNH brasileira é suficiente para dirigir na Europa.
No entanto, a gente recomenda que você busque uma Carteira Internacional. É preciso pagar uma taxa que custa em torno de R$ 150 num Detran brasileiro. Mas isso pode te salvar de um perrengue, tipo um policial desinformado que não entende português (o documento internacional está em oito idiomas, suas chances de ser compreendido aumentam consideravelmente).
E o roteiro?
Depois de toda essa checklist, chega a parte mais divertida (pelo menos, na nossa opinião). Já temos muita experiência em viagens pela Europa, e insistimos: resista à tentação de encaixar um monte de países em poucos dias. É melhor curtir bem algumas poucas cidades do que correr para dar só uma olhadinha numa porção delas.
Busque um roteiro lógico, evite deslocamentos sem sentido. O GoogleMaps é seu melhor amigo nessa fase, abuse dele. Escolheu os lugares que mais quer ver? Então descubra qual é a melhor maneira de chegar até eles. Às vezes, um trem será mais cômodo do que um avião. Outras vezes, ônibus já resolve. Pesquise, pesquise, pesquise. E não economize tempo nessa fase. O resultado será uma experiência única e inesquecível.