6 dicas para aproveitar ao máximo o Couchsurfing

Criada em 2003 e com mais de 4 milhões de usuários, o Couchsurfing é uma espécie de rede social em que viajantes oferecem o sofá da sua casa gratuitamente para que outros turistas possam dormir nele. Em troca, ganha-se a chance de também encontrar um sofá quando for sua vez de sair pelo mundo –e, com isso, gastar nada com hospedagem.

Vale a pena? É perigoso? Quem fez recomenda? Os usuários do Dubbi, site brasileiro que tira dúvidas de viagem, compartilham algumas dicas.

Como escolher?

Procure anfitriões bem avaliados no site.  Com mais experiência na plataforma, é possível entender melhor os usuários e se hospedar em casas menos “populares” no site, diz a viajante Liv Gebara, que costuma usar a plataforma.

Não é hotel

CouchSurfing não é hotel ou hostel. É preciso estar disposto a socializar.  “Quem está disponibilizando seu sofá de graça não quer ter em casa alguém que só o procurou para não gastar dinheiro”, diz Liv. Nas estadias nos sofás alheios, ela conheceu pessoas com quem conversa até hoje. “A maioria tem o espírito aventureiro, é uma boa oportunidade para trocar experiências.  Os anfitriões oferecem passeios, histórias e até refeições.  Já cheguei a mudar meu roteiro por causa das dicas que recebi em uma das casas em que fiquei”, conta.

Sou mulher, é mais perigoso?

Seja mulher ou homem, vale dar uma boa olhada na avaliação que cada casa tem no site para evitar sustos. Liv diz que nunca teve problema por ser uma “mulher viajando sozinha dormindo em casa de homem solteiro”. Se sentir algo estranho, vá embora e procure outro lugar para se hospedar.

Vai e volta

Vitor Boccio também costuma usar o site na hora de procurar hospedagem. Para ele, a principal dica é “conversar bastante com o anfitrião, não tem erro”. Em uma de suas experiências, ficou hospedado no apartamento de um casal norte-americano em Chicago. Na Copa do Mundo, os dois visitaram o Brasil e dormiram na casa de Vitor.

É só hospedagem?

Emerson Melo é membro do Couchsurfing e diz que os usuários não recebem apenas pessoas e se hospedam em outras casas, mas costumam se reunir para “trocar ideias e tomar uma cerveja”.  Ele já participou, por exemplo, de encontros no Brasil em que o português era proibido. “A intenção era praticar um idioma”, diz. Dentro do site, existem diferentes grupos e é possível escolher aquele com o qual tiver mais afinidade.

Para ser um bom anfitrião

Além de ser sociável, Emerson recomenda ser o mais sincero possível. “Deixe tudo às claras, como tempo de permanência, horários, regras da casa para não ter nenhum mal entendido desagradável depois”.

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