6 dicas para fazer um intercâmbio na Austrália

Terra dos cangurus, dos coalas e do surf a Austrália é uma ótima opção para quem está pensando em embarcar em um intercâmbio cultural. Principalmente para os brasileiros que desejam fugir do dólar americano.

Mundialmente famosa por sua fauna e seus desertos, conhecidos também por outbacks, o país tem paisagens incríveis e características únicas. Além da vida noturna e da arte aborígene, dos primeiros habitantes do continente, o intercambista que quiser explorar os sabores do mundo terá sucesso garantido embarcando para a Austrália. Com mais de 200 nacionalidades presentes no país, influências culinárias de diversas culturas marcam presença na gastronomia.

Para os que desejam trabalhar e estudar inglês o destino é uma excelente opção. Gostou? Então, confira seis dicas imperdíveis e comece a planejar seu intercâmbio agora mesmo.

Procure uma agência de intercâmbio de confiança – É sempre bom contar com profissionais preparados que irão indicar o melhor caminho, dar dicas e suporte durante todo o processo. Quando temos um especialista ajudando fica fácil organizar a viagem, escolher o melhor curso e cuidar de toda a burocracia. Esse profissional ajuda na busca daquilo que mais se adequa ao perfil de cada aluno, customizando o atendimento.

Defina o perfil do intercâmbio – Antes de começar a arrumar as malas é preciso definir o objetivo do intercâmbio e escolher quanto tempo você quer ficar no país, qual curso pretende fazer, o tipo de acomodação, a cidade, a escola, se vai trabalhar ou não. Enfim, são muitas decisões e esse é um passo importantíssimo no processo. É nesse momento que você decide sua relação de permanência no país e planeja quanto vai gastar com o curso e custo de vida.

Passaporte – Se você ainda não tem passaporte é o momento de tirar. Se já tem, precisa checar a validade. O correto é ter passaporte válido pelo menos seis meses a mais da data de retorno ao Brasil, caso contrário, será preciso renovar antes da viagem. Agora, fique atento também ao visto.

Visto – Para permanência de até 12 semanas, é preciso o visto de turismo e, acima desse período, o visto de estudante. Nesse último caso, é preciso tirar ainda no Brasil e ter carta de oferta da escola e comprovante de matrícula no curso, além de preencher os formulários 157A e 956A. O consulado cobra uma taxa de 135 dólares australianos para o visto de turismo, e o valor fixo de 1.361 reais para o visto de estudante. Reúna todo tipo de documentação que possa comprovar renda, desde últimos salários e extratos bancários até a Declaração de Imposto de Renda. Também é preciso fornecer cópia autenticada e colorida do RG e do passaporte –constando dados pessoais e páginas com vistos já obtidos. É obrigatório, e nele deve constar o início e o término da vigência– que deve cobrir todo o período de estadia no país.

Trabalho e estudo – Se o seu intercâmbio durar 13 semanas em curso com carga horária de 20 horas semanais, sua permissão para trabalhar está garantida. Durante o tempo de estudo você pode trabalhar até 40 horas a cada duas semanas. Nas férias, que duram um mês, tem permissão para trabalhar em período integral. Você poderá receber um salário médio bruto de 16,35 dólares australianos por hora em restaurantes, hotéis, cafés, pubs e lojas de departamentos.

Nas horas vagas – Explore a grande barreira de corais. Seja você mergulhador ou não, é obrigatório conhecer essa região, que possui 2.000 km de extensão e tem ecossistema. Fazer trilhas, conhecer alguns patrimônios da humanidade. Há 16 lugares, só na Austrália, listados como locais de proteção pela Unesco –de paisagens naturais a cidades históricas. Curta os pubs e aprecie a Casa de Ópera de Sydney.

Por Ana Luisa D’Arcadia de Siqueira, diretora de marketing da Global Study