Pirâmides de Gizé: conheça 7 curiosidades sobre um dos monumentos mais fascinantes do mundo

 

As Pirâmides de Gizé, popularmente conhecidas como Pirâmides do Egito, foram construídas há milhares de anos e impressionantes até hoje. Dessa forma, existem diversos mistérios e especulações sobre a construção desse monumento, que mexe com o mundo todo. 

Além disso, uma delas, a Grande Pirâmide de Gizé, é considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo e a única que está de pé até hoje. Desse modo, ela possui 146,5 metros e foi considerada a construção mais alta do mundo até o século XIV, quando a Catedral de Lincoln, na Inglaterra, foi construída.

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Te contamos 7 curiosidades sobre as Pirâmides de Gizé que irão te surpreender:

Construção das Pirâmides de Gizé

As pirâmides de Gizé foram construídas há mais de 4 mil anos para abrigarem os túmulos de faraós, pois os egípcios davam muita importância ao sepultamento e ao pós-vida. Com isso, essas construções possuem formato que representa os raios solares levantando a divindade para se unir ao deus do Sol. 

Esses monumentos possuem bases retangulares e quatro faces triangulares ou em formato de trapézio. Desse modo, são feitas de pedras com cerca de duas toneladas cada, uma delas tendo um terço revestido em granito.

Dessa forma, se estima que foram necessários de 30 a 100 mil homens, durante 14 a 20 anos. Entretanto, um dos maiores mistérios envolvendo esse monumento, era como os egípcios haviam transportado os materiais para a sua construção.

Assim, alguns pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, fizeram recentemente uma descoberta que explica o mistério. Com isso, a equipe descobriu que as Pirâmides de Gizé, provavelmente, foram construídas ao longo de uma antiga ramificação, há muito tempo perdida, do Rio Nilo, que agora está escondida sob desertos e terras agrícolas.

Mais de 100 pirâmides

Embora as pirâmides de Gizé sejam as mais famosas, o Egito possui mais de 100 dessas construções espalhadas pelo país. 

Dessa forma, algumas são menores e menos conhecidas, mas todas são parte importante da história e cultura do Egito antigo. Assim, são exemplos das realizações arquitetônicas da civilização egípcia e uma maneira de entendermos como esse povo vivia.

Os monumentos não são sólidos

As Pirâmides de Gizé não são totalmente sólidas, pois escondem uma rede complexa de câmaras mortuárias e corredores, com passagens subterrâneas e galerias.

Além disso, a Grande Pirâmide de Gizé, por exemplo, possui a Câmara do Rei e a Grande Galeria, entre outros espaços que mexem com o nosso imaginário. Assim, o propósito desses espaços ainda é debatido por pesquisadores até hoje.

Muito mais que tumbas

As pirâmides são principalmente conhecidas como túmulos para os faraós, mas também tiveram outros papeis importantes para os egípcios. Assim, elas também eram usadas como centros religiosos e culturais, onde os faraós eram cultuados como deuses após a morte. 

Do mesmo modo, os monumentos eram locais de peregrinação e rituais, onde eram realizadas cerimônias em homenagem aos mortos. Assim, essas cerimônias eram essenciais para garantir a passagem segura do faraó para o além e sua proteção eterna.

Por outro lado, essas construções também serviam como símbolos de poder e prestígio, pois demonstravam a força e a capacidade do faraó de mobilizar recursos e trabalho.

Revestidas de Calcário Polido

Atualmente, as superfícies das Pirâmides de Gizé são irregulares e desgastadas, mas originalmente elas eram revestidas com blocos de calcário polido. Com isso, esses blocos de revestimento refletiam a luz solar, dando às construções uma aparência deslumbrante que podia ser vista de longe. Assim, simbolizava o poder e a glória dos faraós.

Entretanto, grande parte deste revestimento foi removido ao longo dos séculos para ser reutilizado em outras construções ou foi perdido devido à erosão. Alguns blocos resistiram e podem ser vistos na base da Grande Pirâmide.

As Pirâmides de Gizé não foram construídas por escravos

Existe no imaginário da humanidade a ideia de que elas foram construídas por escravos. Contudo, pesquisas arqueológicas indicam que os trabalhadores das pirâmides eram na verdade artesãos e operários qualificados, contratados pelo Estado e pagos pelo seu trabalho.

Desse modo, esses trabalhadores viviam em vilarejos próximos às pirâmides e recebiam alimentação, cuidados médicos e até mesmo cerveja como parte de sua remuneração. Assim, eles eram organizados em equipes, que eram especializadas em uma parte específica da construção. 

A Esfinge

Próxima às pirâmides de Gizé, está a Grande Esfinge, que é uma das estátuas mais icônicas do mundo. Com isso, ela foi esculpida em um único bloco de calcário, tem o corpo de um leão e o rosto de um homem, que muitos acreditam ser o faraó Quéfren. Entretanto, a data de construção da Esfinge e seu propósito original ainda são debatidos. 

Alguns pesquisadores acreditam que ela é muito mais antiga do que as pirâmides, de modo que poderia ter sido esculpida por uma civilização anterior. Porém, a maioria dos arqueólogos concordam que o monumento foi construído durante o reinado de Quéfren, como parte de seu complexo funerário.