7 dicas para quem pretende conhecer as cavernas do Petar

Trilhas, cachoeiras, rapel e cavernas incríveis fazem a fama do Petar (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), em Iporanga (a 330 km de São Paulo), entre os aventureiros, mas para visitar a região não basta apenas curtir trilhas e gostar de natureza. Para aproveitar bem o dia você vai ter que levantar cedinho, andar muito, passar boa parte do dia com o pé (ou até o corpo todo) molhado, se sujar de barro e não ter frescura pra comer, pois o almoço normalmente é um lanche entre um passeio e outro.

Pra evitar imprevistos que possam prejudicar sua viagem, listamos algumas dicas importantes pra quem pretende ter uma estadia tranquila, sem perrengues e aproveitar ao máximo essa viagem incrível.

O complexo do Petar tem mais de 300 cavernas conhecidas

1 – Desconecte-se

Hoje em dia é difícil encontrar alguém que passe mais de 3 horas sem conferir o celular ou que viaje sem postar uma única foto no Facebook, mas se você for para o Petar, isso vai acontecer. Querendo ou não, você vai se desligar de tudo e de todos que não viajaram com você –ou melhor, quase todos, porque os celulares da Vivo são os únicos que funcionam (mais ou menos).

Internet então, nem pensar. Pra ter uma noção, nós usamos um orelhão e ligamos à cobrar para avisar nossos pais de que estávamos bem (Quando foi a última vez que você usou um orelhão?).

2 –  Faça as contas antes

A dificuldade continua quando você tenta tirar dinheiro ou abastecer o carro. Só há um posto de gasolina na cidade e o único banco é o Banco do Brasil. Para piorar, nem todos os lugares aceitam cartão, por isso a dica mais importante desse post é: leve dinheiro. No nosso caso, conseguimos pagar o guia com cartão (uma raridade), o supermercado e a cerveja no bar, mas o camping e o restaurante só aceitavam dinheiro.

A cachoeira Sem Fim, uma das belezas da região

Então, antes de ir vale fazer uma continha pra não passar perrengue e ficar sem dinheiro depois.

3 – Contrate um guia

Todas as cavernas ficam dentro de núcleos, que funcionam como parques. Pra entrar você precisa pagar uma taxa e só pode seguir se tiver um guia para te levar nas cavernas. De acordo com o Valdemir, nosso guia, antigamente esse acesso era liberado, mas casos de pessoas perdidas e até de acidentes sérios começaram a ser cada vez mais frequentes, por isso eles tomaram essa medida.

Se você for pra lá em épocas mais cheias, como férias e feriados, o ideal é contratar um guia antes de sair de casa, pois você corre o risco de chegar lá e não encontrar nenhum disponível (e isso é sério, porque a cidade é bem pequena e os guias costumam ser os próprios moradores).

A caverna do Couto é uma das mais de 300 conhecidas no complexo do Petar

4 – Lanche para trilha

No mercado é vendido um kit individual de lanche para as trilhas (que vem com um sanduíche, barrinhas de cereal, suco e frutas), por R$18 cada (um pouco caro né?!).

Pra nossa surpresa, o próprio dono do mercadinho nos orientou a comprar os ingredientes e montar nossos próprio lanches, por que sairia mais barato, já que estávamos em cinco pessoas (Essa honestidade e simplicidade foi o que mais nos encantou por lá).

No final, nossa compra foi: 1 saco de pão carequinha, peito de peru, queijo, manteiga, papel alumínio pra embalar os lanches e 1 suco Del Vale de 1 litro (levamos barrinhas, maçãs e chocolate de casa) e tudo isso custou exatamente R$18 e deu pra todo mundo.

Curtiu? No Vamos Fugir você encontra mais três dicas e outras informações sobre o Petar.

Por Ligia Antoniazzi, do blog Vamos Fugir

Texto originalmente publicado no Blog Vamos Fugir. Também estamos nas redes sociais (Facebook, Youtube e Twitter).