9 coisas para fazer em Wellington, a capital da Nova Zelândia
Capital neozelandesa fica no extremo sul da Ilha Norte, entre um bonito porto e colinas verdes
Wellington, a “capital mais simpática do mundo”, se tornou um dos principais destinos de brasileiros interessados em fazer um intercâmbio na Nova Zelândia.
Alternativa ao grande fluxo de estudantes em direção às universidades da Austrália, o país vizinho também possui escolas de idioma e cursos universitários de alto nível internacional. Além disso, a cidade possui um circuito extenso de galerias de arte, museus e teatros, sem contar os bares e restaurantes.
No começo do ano passado, o governo neo-zelandês investiu no programa “Lugar Incomum”, do canal Multishow, apresentado pela brasileira Didi Wagner, ex-VJ da MTV brasileira, como parte de uma campanha para atrair mais turistas do Brasil à ilha.
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As autoridades do país acreditam que mais de sete milhões de brasileiros assistiram à produção, transmitida aqui em sete episódios entre abril e maio do ano passado. Bjoern Spreitzer, diretor-geral da divisão de Turismo para as Américas e a Europa da Nova Zelândia, disse que a entidade estava excitada com o que o “Lugar Incomum” poderia render ao país.
“É até difícil compreender que uma audiência brasileira com quase duas vezes o tamanho da população inteira da Nova Zelândia assistiu os episódios. Ele custou algo como US$ 2 milhões, mas o real valor de nos mostrarmos em um programa tão assistido é impagável”, afirmou. A divisão de turismo da Nova Zelândia acredita que 15 milhões de brasileiros estão entre potenciais turistas.
“O Brasil é um mercado que mostra vigor e, agora com voos diretos saindo três vezes por semana de Buenos Aires, e com planos de estendê-los, a região está realmente se abrindo para nós”, completou Spreitzer. O país é a casa de mais de 5 mil brasileiros.
A seguir, a Catraca Livre indica nove coisas para se fazer na capital neozelandesa.
Museu Te Papa
O museu nacional da Nova Zelândia, Te Papa, é fascinante para mentes curiosas de qualquer idade. As exibições são inovadoras e interativas, contando histórias sobre o caráter único da biologia, geologia, cultura e história social do país de várias formas. Além do mais, a entrada geral é gratuita — algumas exibições especiais costumam cobrar ingressos.
Monte Victoria
Ter uma vista panorâmica da cidade e do porto ou tirar uma bela fotografia de Wellington é possível a partir do alto do Monte Victoria. De lá ainda é possível ver os barcos saindo e entrando nas docas e os aviões aterrisando e pousando no aeroporto internacional da cidade. É costume dos jovens locais subir ao alto do monte nos fins de tarde para assistir (e aplaudir) o pôr do sol.
Os bares e restaurantes
Wellington tem mais bares e restaurantes per capita do que Nova York, e com um campo rico ao Norte e um oceano extenso ao Sul, todos os estabelecimentos são espetacularmente bons. Há ainda os locais que vendem cervejas artesanais e um café lendário. Todos os anos, ainda há o festival Beervana, que reúne alguns dos melhores mestres cervejeiros neozelandeses na cidade para competições e eventos de degustação das produções caseiras feitas em todo o país.
O histórico bonde de Wellington
O bonde da capital neozelandesa é um ícone: ele sai de Lambton Quay e sobe até Kelburn, onde se pode visitar o Cable Car Museum — o museu do bonde, no Space Place do Carter Observatory. Com mostras interativas, um planetário e telescópios históricos, é uma viagem virtual às estrelas. Para voltar à Terra, basta tomar o bonde de volta à cidade e visitar o Jardim Botânico.
Santuário de Karori
A 10 minutos de carro do centro de Wellington se chega a Zealandia: escondida em um vale do subúrbio, o projeto pretende retornar à pré-história humana em uma área de 225 hectares. Ali é possível caminhar e ouvir os sons da população nativa de pássaros, por exemplo. Guias voluntários ajudam os visitantes a fazer a maior dos percursos, e é possível até mesmo reservar um tour noturno.
Weta Cave, o museu dos efeitos especiais
É possível ir para trás das câmeras vislumbrar a imaginação que existe na ideia dos filmes mais espetaculares da história no Weta Cave, um mini-museu que conta a história dos efeitos especiais do cinema. Um dos grandes atrativos do local é um cenário da trilogia “Senhor dos Anéis” que permite aos visitantes tirar fotos como se fizessem parte do filme.
A estrutura da praia em Oriental Bay
O beira-mar de Wellington é sempre um agradável espaço público para caminhar, com cafés, parques, esculturas, bares e vendedores de sorvete. É o lugar em que os turistas geralmente se misturam com os moradores locais que, da mesma forma, escolhem esses espaços para caminhar, jogar, andar de skate, de bicicleta ou pegar uma praia. Uma dica é parar em um dos três mercados nos finais de semana e depois passar a tarde na praia de Oriental Bay.
A bonita Cuba Street
Casa dos hipsters, artistas e jovens, a Cuba Street é um reduto boêmio com alguns dos shoppings, cafés e bares mais coloridos da cidade. Na rua é possível encontrar músicos andarilhos, shows de teatro ou até performances com fogo. É ali também que está a Bucket Fountain, um dos cartões-postais da cidade.