Após cinco dias em alto mar e navegar quase 900 milhas (cerca de 1.600 km), desde Xangai, a família Schurmann chegou a Hong Kong na semana passada, em mais uma etapa da Expedição Oriente.
Na chegada a Hong Kong, uma das duas regiões administrativas especiais da China –a outra é Macau– a tripulação do veleiro Kat foi surpreendida por uma “luz azul” causada por um tipo de plâncton chamado de Noctiluca.
Nestas duas semanas em Hong Kong, a família Schurmann conheceu a Victoria Harbour, o Museu Marítimo, a cidade de Abardeen, um antigo vilarejo de pescadores que atualmente é uma das cidades mais modernas da China, e participou de uma festa tradicional dedicada à deusa dos mares, Tin Hau.
Esta é a primeira vez que os Schurmann aportam em solo chinês em 30 anos de navegação e duas voltas ao mundo. O veleiro Kat também faz história. É a primeira vez que uma embarcação brasileira à vela atraca num porto chinês. Em cinco anos, apenas dez embarcações estrangeiras desse tipo conseguiram essa permissão.
Expedição Oriente
A Expedição Oriente foi inspirada no livro “1421: O ano em que a China descobriu o mundo”, de Gavin Menzies, um ex-oficial da Marinha inglesa, que defende que os chineses, e não Cristóvão Colombo, teriam sido os descobridores da América.
Segundo a tese de Menzies, em 1421, uma enorme esquadra com gigantescos juncos entre 142 e 163 metros de comprimento, capitaneada pelos almirantes do imperador Zhu Di, zarpou da China.
A nova aventura da família Schurmann pode ser acompanhada pelo site Expedição Oriente ou pelo Facebook.
O Viagem Livre, em parceria com a família Schurmann, publica toda semana um boletim com informações sobre a Expedição Oriente. Além da localização do veleiro Kat, disponibilizamos algumas imagens exclusivas feita pela tripulação ao longo da aventura.
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