Bolsonaro vai autorizar volta de cruzeiros a Fernando de Noronha

Há seis anos o arquipélago de Fernando de Noronha não recebe cruzeiros marítimos com regularidade

Depois de criticar a cobrança de ingressos para visitar Fernando de Noronha, o presidente Jair Bolsonaro sinaliza que pode liberar a volta regular de navios de cruzeiros ao arquipélago pernambucano. A informação é da coluna Radar, da Veja.

Praia da Cacimba do Padre, um dos cartões-postais de Fernando de Noronha
Créditos: Global_Pics/iStock
Praia da Cacimba do Padre, um dos cartões-postais de Fernando de Noronha

Há seis anos Noronha não recebe cruzeiros marítimos com regularidade devido a dificuldades enfrentadas pelas operadoras para fretamento dos navios e para liberação das licenças ambientais.
Para a volta dos cruzeiros, é necessária autorização da Administração da Ilha, da Agência Estadual de Meio Ambiente e do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio).

“Roubo”

Há cerca de 15 dias, o presidente Jair Bolsonaro chamou de “roubo” a taxa que o governo federal cobra dos turistas de Fernando de Noronha em nome da proteção ambiental do arquipélago.

Quem visita Fernando de Noronha tem que pagar duas taxas: uma estadual, de R$ 73,52 por dia de permanência na ilha. Esse dinheiro vai para o governo de Pernambuco para preservação e manutenção de Noronha, como o recolhimento do lixo.

A outra taxa cobrada é federal e é paga por quem quer ter acesso ao Parque Nacional Marinho, refúgio para grupos ameaçados de extinção e tombado pela Unesco como patrimônio natural mundial da humanidade.

A taxa dá direito aos passeios de barco e à entrada nas praias mais famosas e que têm catracas: Sancho, Leão e Sueste. São R$ 106 para brasileiros e R$ 212 para estrangeiros. E a validade por até dez dias.