EUA passam a facilitar entrada de brasileiros; veja regras
'Global Entry' permite entrar no país sem passar por filas de imigração
O governo brasileiro anunciou nesta segunda-feira, 7, que fechou um acordo para a entrada do país no programa Global Entry, que facilita o acesso de viajantes aos Estados Unidos.
O processo permite que viajantes já com o visto americano possam ter o controle migratório nos EUA mais rápido, sem a necessidade de ficar na fila da imigração.
Como se inscrever no programa Global Entry
Para ter acesso a esta facilidade, é preciso, primeiro, fazer um cadastro na plataforma do programa Global Entry (https://ttp.dhs.gov), pagar uma taxa de inscrição de US$ 100 (cerca R$ 530) e aguardar o processo, que incluiu a verificação de antecedentes (feito pelas autoridades brasileiras).
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Todo o processo tem que ser aprovado pela Autoridade de Aduanas e Proteção de Fronteiras daquele país (CBP, na sigla em inglês). Caso o resultado seja positivo, é preciso ainda passar por uma entrevista pessoal, que deverá ser feita em um dos postos do programa Global Entry nos Estados Unidos.
No dia da entrevista, é necessário estar com passaporte válido e outra forma de identificação, como carteira de motorista ou carteira de identidade. Se você for um residente permanente legal, você deve apresentar o cartão de residente permanente.
Após este trâmite, o viajante brasileiro passa a ter sua liberação de entrada nos EUA feita por meio de quiosques eletrônicos disponíveis em mais de 75 aeroportos do país e outros locais de fronteira, e não mais ter que esperar nas filas para passar pelos agentes de imigração.
Na chegada os EUA, o viajante apresenta o passaporte, tem a impressão digital escaneada e preenche a declaração alfandegária. O totem emite um recibo e direciona a pessoa diretamente para o local de retirada de bagagem e saída do aeroporto. Mas, mesmo assim, pode haver controle aleatório.
Visto para entrar nos EUA ainda é necessário
A participação no programa não isenta a pessoa do visto. Ela apenas agiliza a entrada em alguns aeroportos americanos.
Atualmente apenas cidadãos de 11 países têm essa facilidade –Argentina, Índia, Colômbia, Reino Unido, Alemanha, Panamá, Cingapura, Coreia do Sul, Suíça, Taiwan e México.
A entrada do Brasil do programa já havia sido anunciada durante visita da presidente Dilma Rousseff a Barack Obama, em 2015. Mas acabou não saindo do papel. As negociações foram retomadas em março de 2020, no governo Jair Bolsonaro.