Brasileiro está há 15 meses mochilando pelo mundo

Em outubro de 2013, o paulistano Henry Yamamoto, 28 anos, resolveu realizar o sonho de mochilar pelo mundo. Largou o emprego de operador de máquinas em uma indústria no Japão, onde morava desde os 19 anos, e com algumas economias caiu na estrada.

O objetivo de Yamamoto é percorrer mais de 40 países nos cinco continentes em 500 dias de aventura, que começou no dia 7 de outubro de 2013.

Henry Yamamoto em um dos acampamentos no monte Everest, na cordilheira do Himalaia

Desde então ele já passou pela Coreia do Sul, China, Tailândia, Camboja, Malásia, Filipinas, Indonésia, Cingapura, Laos, Índia, Nepal, Egito, Jordânia, Israel, Turquia, Grécia, Itália, Vaticano, Croácia, Eslovênia, Hungria, Eslováquia, Áustria, República Tcheca, Polônia, Alemanha, Holanda e Bélgica.

No roteiro até a ora, Yamamoto já visitou cinco das sete maravilhas do mundo moderno –Taj Mahal, na Índia, Coliseu, na Itália, Cristo, no Brasil, Muralha da China e Petra, na Jordânia– e seis maravilhas do mundo antigo –Pirâmides e Farol de Alexandria, no Egito, Colossus de Rhodes e Templo de Zeus, na Grécia, e o Mausoléu de Halicarnassus e o Templo de Artemis, na Turquia. “Infelizmente a última, os Jardins da Babilônia, fica no Iraque e não dá para visitar”.

Yamamoto na perigosa “trilha da morte” do monte Huashan, na China

Atualmente Yamamoto está em Quito, no Equador. Depois seguirá para o Peru, Bolívia, Chile (com Ilha da Páscoa) e Nova Zelândia.

“Dependendo da minha condição financeira, quero muito visitar a Coréia do Norte”, disse o paulistano ao Viagem Livre, que no primeiro ano do mochilão gastou cerca de R$ 50 mil com passagens, alimentação e hospedagem.

O país que mais chamou atenção de Yamamoto nestes 15 meses de viagem foi o Egito. Apaixonado por história das civilizações, poucas culturas no mundo se comparam com as dos aos egípcios.

Yamamoto no vulcão Kelimutu, na Indonésia

Por outro lado, o maior perrengue da aventura até o momento foi na Índia. Ao desembarcar no país, o paulistano resolveu ir de metrô para o hostel em Nova Déli, já que o bilhete custava menos de US$ 1.

“Os funcionários do metrô e a polícia não me deixaram atravessar a estação em Déli. Tentei pegar um tuk-tuk, mas todos se recusaram a me levar ao hostel dizendo que eu precisava de uma permissão especial. Por ser véspera do Holi, festival das cores, os hotéis queria cobrar US$ 100 por uma noite. Acabei dormindo em uma agência de viagens com mais dois indianos na mesma cama, fora os ratos, baratas, mas no final correu tudo bem.”

Nem sempre os hostels ao redor do mundo são confortáveis, diz Yamamoto; este fica em Wadi Rum, também conhecido como “O Vale da Lua”, na Jordânia

Para aqueles que querem realizar o sonhe de um mochilão pelo mundo, Yamamoto sugere desapegar das “coisas materiais e de viver de aparências”. “Ostentação é um passaporte cheio de carimbos”, afirma.

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