Calendário para conhecer os melhores destinos brasileiros em 2019

O Viagem em Pauta montou esse calendário 2019 com os destinos nacionais e suas respectivas temporadas

Em parceria com Viagem em Pauta
29/12/2018 11:56 / Atualizado em 05/05/2020 12:19

Na hora de programar as próximas férias, é mais importante saber “quando” do que “onde”.

Não adianta se animar com as clássicas promoções de passagens aéreas para Manaus, em dezembro, se a região da Amazônia fica sob chuvas intensas, nessa época do ano. Ou então desembarcar no Pantanal, em plena temporada de cheia, e ter passeios cancelados por conta dos alagamentos naturais em solo pantaneiro.

Morro Dois Irmãos, visto do mirante da praia do Bode, no Mar de Fora de Fernando de Noronha
Morro Dois Irmãos, visto do mirante da praia do Bode, no Mar de Fora de Fernando de Noronha - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

Para ajudar na programação da sua próxima viagem (e na época certa), o Viagem em Pauta montou esse calendário 2019 com os destinos nacionais e suas respectivas temporadas.

Janeiro

Nordeste

O verão está fervendo no Brasil e nada melhor do que um banho de água salgada em praias do Nordeste.

Ilha dos Namorados, próximo a Aracaju, capital do Sergipe
Ilha dos Namorados, próximo a Aracaju, capital do Sergipe - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

Para ir de praia em praia, montamos esse roteiro com sugestões que vão das praias de água doce, no Sergipe, a Fernando de Noronha, a pouco mais de 540 km do Recife.

Se você não é chegado em faixas de areia, isoladas nem muvucadas; banhos em águas salgadas; ou já conhece os destinos litorâneos mais famosos do Nordeste, tem também um roteiro nordestino sem praias, com montanhas coloridas, cidades históricas, rota da cachaça, endereços dedicados a Gonzagão e até, vejam só, um castelo de contornos surrealistas.

Castelo Zé dos Montes, na Serra do Tapuia, no Rio Grande do Norte
Castelo Zé dos Montes, na Serra do Tapuia, no Rio Grande do Norte - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

Em janeiro, o destaque no Nordeste é a Bahia, endereço para quem não dispensa uma praia exibida também é recomendada, no mês de janeiro, como a isolada Mangue Seco, que pode ser combinada com a Praia do Saco, no litoral sul do Sergipe.

Bonito/Mato Grosso do Sul

Janeiro é o mês ideal também para ver o Abismo Anhumas iluminado, em Bonito, no Mato Grosso do Sul. É nessa época que o Anhumas recebe feixe de luz que entra pela única abertura do abismo, entre dezembro e janeiro.

Abismo Anhumas, em Bonito, no Mato Grosso do Sul
Abismo Anhumas, em Bonito, no Mato Grosso do Sul - Caio Vilela/Wikimedia Commons

Amazônia

De janeiro a junho, a região amazônica assiste a um dos espetáculos mais fascinantes da maior floresta tropical do planeta.

É nessa época que igarapés confundem a nossa mente com copas de árvores que se fundem no reflexo das águas, em canais estreitos formados por pequenos braços de rio.

Vista das florestas alagadas da Amazônia, em Manaus
Vista das florestas alagadas da Amazônia, em Manaus - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

Durante o inverno amazônico, as chuvas fortes caem sobre a região, formando esses corredores alagados que podem ser navegados por pequenas embarcações.

Fevereiro

Ilha Grande/Rio de Janeiro

No verão, as águas são mais quentes e há maior probabilidade de tempestades, no final da tarde. É nessa época que os preços aumentam e a espera para travessia em balsas podem tirar o humor.

Os meses de primavera e outono, com número menor de visitantes, são conhecidos pelos dias de céu claro, temperaturas mais amenas e águas menos frias.

Vídeo

Nordeste

Alagoas é um dos destinos nordestinos perfeitos para fevereiro, cujos principais destinos são Maceió, uma das melhores orlas urbanas do Nordeste, e Maragogi, na Costa dos Corais.

Maragogi, em Alagoas
Maragogi, em Alagoas - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

O Rio Grande do Norte também tem chuvas escassas e destinos menos badalados, mas muito bonitos, como Maracajaú, Galos e Galinhos, e São Miguel do Gostoso.

Pernambuco é dono de um trechos mais bonitos do litoral do Nordeste (isso porque não vamos nem falar de Fernando de Noronha, hein?) e tem roteiros que cabem em uma mesma viagem. Afinal de contas, de norte a sul, a costa pernambucana tem apenas 187 km de extensão.

Praia dos Carneiros, em Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco
Praia dos Carneiros, em Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco - Edmar Paz/EMPETUR

Em uma semana de agenda cheia, dá para navegar o rio Capiberibe, na capital Recife; seguir para bancos de areia do litoral norte, na praia de Maria Farinha; e descer até o sul do estado para visitar clássicos, como Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, e a Praia dos Carneiros, em Tamandaré.

Março

Verão terminando, ano letivo iniciado e um Brasil turístico inteiro só para quem pode viajar em março.

Os destinos estão ficando mais vazios e, com o início da baixa temporada, os preços começam a cair.

Foz do Iguaçu/Paraná

Vista das cataratas de Foz do Iguaçu
Vista das cataratas de Foz do Iguaçu - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

As quedas continuam com volume d’água suficiente para paralisar visitantes, mas em número menor de pessoas.

Destino turístico brasileiro mais cobiçados, entre 10 de cada 10 estrangeiros que desembarcam por aqui, Foz conta com trilhas, voo panorâmico de helicóptero e passeio de barco às quedas d’água.

Florianópolis/Santa Catarina

Passada a temporada de chuvas no Sul do Brasil, março é indicado também para visitar Florianópolis.

Canasvieiras, uma das praias do litoral norte de Florianópolis
Canasvieiras, uma das praias do litoral norte de Florianópolis - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

O número exato de praias de Florianópolis ninguém sabe ao certo (uns dizem que são 42, outros, juram que chegam a 100). Mas o que a gente sabe é que para cada estilo de banhista, tem uma faixa de areia exclusiva.

São Paulo

Trilha em Paranapiacaba
Trilha em Paranapiacaba - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

Para quem está sem tempo para viagens mais longas, o Viagem em Pauta recomenda também alguns destinos próximo à capital paulista que dá para fazer um bate e volta, nos finais de semana.

Destaques para Paranapiacaba, destino histórico declarado Patrimônio Nacional que conta com trilhas que cruzam trechos da Serra do Mar; e Joaquim Egídio, distrito de Campinas, a 100 km de São Paulo, feito para amantes de história, da boa gastronomia e para sair de bar em bar.

Tocantins

Cachoeira do Evilson, em Taquaruçu
Cachoeira do Evilson, em Taquaruçu - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

O período de estiagem, de março a agosto, é a melhor época para conhecer destinos como as cachoeiras de Taquaruçu, a 35 km da capital Palmas região.

A época de chuvas vai de setembro a novembro e os dias são mais frios, entre junho e julho.

Fernando de Noronha/Pernambuco

Nem só com dias nublados e chuvas se faz turismo nessa ilha a 545 km do Recife, durante a baixa temporada.Aliás, são as precipitações, que costumam ir de março e junho, as responsáveis pela formação de cachoeiras que escorrem nos imponentes paredões rochosos da Praia do Sancho, eleita, no ano passado, pela quarta vez consecutiva, uma das dez melhores praias do mundo.

Abril

Cidades históricas/Minas Gerais

As chuvas dão uma trégua nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, onde é possível conhecer destinos históricos como Ouro Preto e Tiradentes.

Serra do Roncador/Mato Grosso

Assim como em toda a região de Cerrado, a Serra do Roncador é melhor aproveitada na temporada seca, entre abril e outubro, aproximadamente.

Cachoeira São Francisco, na Serra do Roncador, no Mato Grosso
Cachoeira São Francisco, na Serra do Roncador, no Mato Grosso - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

A mais de 500 km de Cuiabá, o destino é uma impressionante sequência de montanhas com 800 km de extensão, conhecido por suas cachoeiras, sítios arqueológicos e histórias de vida intraterrestre e portal para outras dimensões.

Chapadas/Bahia e Mato Grosso

Chapada Diamantina, na Bahia, um dos destinos recomendados para junho
Chapada Diamantina, na Bahia, um dos destinos recomendados para junho - Danielle Pereira/Flickr/Creative Commons

Na Chapada Diamantina, na Bahia, chove pouco e é possível aproveitar melhor os passeios, além de ter uma visibilidade melhor da paisagem, quando se chega ao topo.

A Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, é também um bom destino nessa época, faz menos calor e ainda dá par aproveitar a cheia dos rios para curtir as cachoeiras.

Maio

Paraty/RJ

Veleiro no Saco do Mamanguá, em Paraty
Veleiro no Saco do Mamanguá, em Paraty - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

Com o fim das chuvas na região Sudeste, Paraty é uma boa pedida para quem quer conhecer um destino histórico e passear pelo centro antigo da cidade.

Mas o melhor da região continua no mar, onde dá para visitar ilhas e praias isoladas com acesso apenas de barco.

Bonito/Mato Grosso do Sul

É nos meses mais secos, de maio a setembro, que o visitante encontra as melhores condições para mergulhar e fazer flutuação em Bonito. Oficialmente, a alta temporada do destino inclui os meses de dezembro, janeiro e julho, bem como feriados nacionais.

Rapel de acesso ao Abismo Anhumas
Rapel de acesso ao Abismo Anhumas - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

Jardim/Mato Grosso do Sul

A partir de maio, começa também a temporada do cobiçado mergulho na Lagoa Misteriosa, em Jardim, próximo a Bonito.

Aliás, é nos meses mais secos, de maio a setembro, que o visitante encontra melhores condições para mergulhar e fazer flutuação em Bonito.

Lagoa Misteriosa, em Bonito
Lagoa Misteriosa, em Bonito - Marcelo Krause/Divulgação

Pantanal/Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

O período de seca, considerado o melhor para visitação e até observação de onças, vai de maio a setembro.

Nessa época, começa a temporada de vazante na região do Pantanal, que segue até setembro. É o período em que chove menos e as temperaturas atingem níveis suportáveis, favorecendo a observação da vida selvagem.

Cânions do rio São Francisco/Sergipe

O destino recebe visitantes durante todo o ano, mas o clima é mais ameno para passeios e atividades ao ar livre, de maio a agosto.

Navegação no rio São Francisco, em Canindé do São Francisco
Navegação no rio São Francisco, em Canindé do São Francisco - Eduardo Vessoni/Viagem em Pauta

Desde que viu surgir cânions navegáveis, após a construção da Hidrelétrica de Xingó, no extremo noroeste de Sergipe e em pleno rio São Francisco, o município de Canindé de São Francisco virou uma espécie de meca do turismo sergipano e passou a atrair grupos que fazem bate e volta, a partir da capital Aracaju.

Confira as outras dicas para os demais meses do ano aqui.