Carménère day: conheça a uva mais emblemática do Chile
A casta foi redescoberta há pouco mais de duas décadas após ter sido extinta na França
Você sabia que no dia 24 de novembro é celebrado o carénèere day? A casta foi redescoberta há pouco mais de duas décadas no Chile, após ter sido extinta pela filoxera –inseto sugador– no século 19, em Bordeaux (França).
A data foi criada pela Wine Of Chile, uma associação sem fins lucrativos que representa os produtores chilenos, para promover os vinhos dessa produzidos no país. Cepa mais emblemática do Chile, a carénèere responde por 10% de toda a produção mundial de vinhos tintos.
Seu vinho tem coloração escura com taninos macios e aroma de frutas negras maduras, terra úmida e pimenta. Quando envelhecido em barris de carvalho, os vinhos dessa casta apresentam notas de tabaco, baunilha e chocolate.
Carménère da Concha Y Toro
A vinícola chilena Concha Y Toro tem em seu portfólio quatro rótulos que interpretam a grandeza da carménère, cada um revelando características e personalidades distintas dentro de seus respectivos segmentos.
Entre os dias 24 e 27 de novembro, a vinícola chilena irá oferecer 20% de desconto em uma seleção especial de vinhos carménère –Gran Reserva, Marques de Casa Concha, Terrunyo e Carmín de Peumo– na sua loja virtual www.descorcha.com/br através do código Carmenereday,
O Carmín de Peumo, integrante da The Cellar Collection, apresenta tonalidade vermelho escuro profundo com tons violeta. No nariz, é muito elegante, complexo e mineral, com notas de amora e um toque de cassis. Preenche a boca com taninos maduros subjacentes. Profundo, concentrado, com um retrogosto longo e matizes características do terroir de Peumo. Tem 14,5% de graduação alcóolica, e é feito com 95% de carménère, 3,5% de cabernet sauvignon, e 1,5% de cabernet franc.
O Terrunyo, o primeiro vinho a ter a identidade carménère em seu rótulo, em 1998, é o melhor embaixador de Peumo, um dos melhores terroirs para esta cepa. Profundo, de cor púrpura e escura, mostra todo o caráter da Carménère, com notas de mirtilos e bagas, cedro e violeta. Na boca é fresco e frutado. Delicado, com acidez rica e taninos doce, fruta abundante e final longo e persistente.
Já o Marquês da Casa Concha Carménère mostra o perfil clássico do carménère de Peumo e representa o bom caminho desta cepa no Chile. De cor vermelho profundo e escuro, com notas intensas de ameixas maduras, salsaparrilha preta e chocolate amargo, o vinho mostra uma estrutura tânica firme e acidez marcada.
Por último, o Gran Reserva Carménère, de cor púrpura intensa e escura, traz no nariz muito mirtilo, páprica grelhada e um toque de pimenta negra e branca. Apresenta boa concentração de aromas, e na boca é frutado, com sabor fresco, acidez rica, taninos doces com muita fruta, que lhe conferem um final longo. O potencial de guarda é de 5 anos, e este rótulo combina bem com queijos maduros e a típica cozinha chilena.