Casal de atores passa 6 meses viajando em motorhome pela América

Pouco espaço, falta de privacidade…… Seis meses morando em um motorhome pode ser cansativo, certo? Para o casal de atores Max Fercondini e Amanda Richter a resposta é não. Eles acabaram de viver essa experiência –passaram 6 meses viajando de motorhome pela América do Sul– e garantem que já estão com saudades da aventura, que virou o quadro “América do Sul sobre rodas”, do programa ‘Como Será?’, exibido nas manhãs de sábado na TV Globo. 

Max e Amanda trocaram o apartamento de cerca de 120 m² por um espaço de 6 m² do motorhome para encarar a expedição, que percorreu 21 mil km passando por 6 países: Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Equador e Colômbia. A falta de espaço é compensada pela praticidade. O veículo tem tudo de que se pode precisar (e até um pouco mais!): “tinha até uma adega!”, lembra Amanda. 

“América do Sul sobre rodas” vai mostrar, em 12 episódios, a diversidade natural e cultural presente no continente através de imagens de tirar o fôlego e entrevistas com especialistas de diferentes áreas. Entre uma reportagem e outra, eles mostram o lado reality, com as dificuldades e perrengues enfrentados pelo caminho, naturalmente….

Esta não é a primeira aventura de Max Fercondini e Amanda Richter. No ano passado, o casal viajou em um avião monomotor pelo Brasil para mostrar iniciativas sustentáveis em locais de difícil acesso, que resultou na série “Sobre as asas”.

Por e-mail, o casal Max Fercondini e Amanda Richter conversou com o Viagem Livre.

Amanda faz almoço em Punta del Diablo, no Uruguai, inicio da aventura que durou seis meses[/img]

2 – Que tipo de preparação vocês fizeram para encarar a aventura?

Primeiramente, buscamos um motorhome que tivesse as características ideais para a nossa viagem. Espaço interno e conforto foram fatores que determinaram a nossa escolha. Para isso, visitamos várias fábricas de veículos de recreação pelo Brasil, para começarmos a entender mais sobre esse universo que é o campismo e o caravanismo. Ao mesmo tempo, pesquisamos e definimos as pautas que seriam abordadas em cada um dos episódios. Tivemos três meses para organizar tudo, fechar a casa e cair na estrada.

3 – Qual foi a melhor e a pior parte da viagem?

A melhor parte, sem dúvida, foi viajar de motorhome e conhecer tantos lugares incríveis pela América do Sul. E a pior parte foi ficarmos presos por 4 dias no complexo fronteiriço entre o Peru e o Equador por conta de uma burocracia alfandegária.

4 – Como foi a convivência de vocês em um espaço tão pequeno?

Muito intensa, obviamente. Mas apesar da casa ser pequena, o nosso quintal era enorme (risos). Passávamos muito tempo fora do motorhome para gravar os programas e quando voltávamos era muito bom encontrar o conforto do nosso lar sobre rodas. Muitas vezes, esse momento era a melhor parte do dia!

5 – Cada um tinha uma tarefa pré-estabelecida?

Sim. Ao longo do processo nós editávamos o material dentro do motorhome e por isso, o Max ficava totalmente focado nas edições do programa. Além disso, tudo relacionado ao carro, manutenção externa e interna, também ficaram com ele. Eu fazia a pré-produção na cidade, me comunicava com os  entrevistados, organizava o cronograma de gravação, comprava comida no mercado e fazia nosso almoço e/ou jantar no motorhome, dependendo do dia.

Livro

As histórias que não entraram no quadro “América do Sul sobre rodas” estarão no livro de mesmo nome que eles lançarão.

“Para conhecer mais do nosso livro e para apoiar o projeto e adquirir um exemplar exclusivo e autografado, as pessoas podem acessar o site www.catarse.me/sobrerodas.  Nosso objetivo é compartilhar essa aventura e inspirar mais pessoas a irem em busca de seus sonhos da estrada!”, revela o casal.