Como fazer um safári na África do Sul

15/05/2015 22:57 / Atualizado em 06/05/2020 21:17

Andar no lombo de um elefante, avistar um grupo de leões e se impressionar com o tamanho das girafas são alguns dos passeios inesquecíveis que um safári na África do Sul pode proporcionar. O Dubbi, site colaborativo de perguntas e respostas sobre viagens, preparou duas sugestões de roteiro para quem estiver planejando essa aventura.

Kruger National Park

Maior parque da África do Sul, com 19 mil km², é tido como parada obrigatória entre os amantes de safari –tanto que atrai 1 milhão de visitantes por ano. Por lá são vistos girafas, antílopes, veados, chitas, hienas, crocodilos, hipopótamos, elefantes, leões, búfalos, leopardos, guepardos, zebras, macacos e vários outros animais. São dezenas de hospedagens à disposição, que vão desde pequenos (mas confortáveis) bangalôs até luxuosas pousadas.

 

 

Existem opções para aventureiros, famílias e casais em lua de mel. Apesar de estar a 504 km da capital Joanesburgo, alguns hotéis da cidade oferecem serviços de vans até o local. Voos domésticos saindo de Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durban também levam ao parque. Mas atenção: o parque não é “malária free”, ou seja, há risco, ainda que muito baixo, de contrair a doença.

Valem a pena – Três dos safaris mais recomendados no país ficam em reservas dentro do parque: Sabi Sands, Thornybrushs e Timbavati Game Reserve. São locais em que é garantido encontrar com os “Big Five”, os animais mais temidos: leão, elefante africano, búfalo africano, leopardo e rinoceronte

Nas alturas – Passeios feitos em lombos de elefantes também podem ser contratados, como o Sunrise Elephant Back Safari. Sai por volta de R$ 450.

Pássaros – Nem só de animais enormes e selvagens se faz um safari. O “birdwatching”, ou observação de pássaros, é uma das atividades preferidas, com mais de 500 espécies diferentes, como corujas e águias.

Quando visitar? – De maio a outubro (meses frios e secos), quando os animais procuram água, período em que é mais fácil avistá-los. Além disso, nessa época os matos estão menores, o que também colabora para ver os animais.

Preço – É possível optar entre o valor diário (cerca de R$ 70) ou o “Wild Card”, recomendado para quem ficará mais tempo no safári, que custa R$ 450 e garante acesso a outros parques durante um ano.

 
 

Parque Nacional Pilanesberg

O local é indicado para quem não quer fazer um safari longe de Joanesburgo: são cerca de 200 km até Pilanesberg. O lugar fica em uma área de transição entre o deserto do Kalahari e a savana de Lowveld, o que proporciona uma variedade de vegetações e quase 8.000 pássaros, mamíferos, répteis e anfíbios. Os pacotes variam de 2 a 5 dias. Existem dezenas de hotéis e pousadas no próprio parque (a partir de R$ 150). É possível contratar passeios diários com guias em veículos com carrocerias (R$ 120) ou alugar um carro e ir por conta própria (R$ 15 por pessoa). Aos mais aventureiros, também tem a opção de fazer o safari a pé (conhecido como walking safari, e sai em torno de R$ 150).

Reserva Big Five – assim como o Kruger, também possui os cinco animais mais temidos

Passeio de balão – existe a modalidade de “safari aéreo”, em que é possível apreciar os animais e toda a formação geológica do local, cuja origem é de um vulcão extinto há 1,2 bilhão de anos. A partir de R$ 1.000.

Malária free – região em que o risco de malária é praticamente nulo

Quando visitar? – assim como o Kruger, de julho a outubro é considerado o melhor período para visitas, pelos mesmos motivos.

Preço – paga-se R$ 15 para entrar no parque.

Dicas para um safari sem sustos

– Para viajar à África do Sul, não é preciso visto, apenas o certificado internacional de vacinação contra febre amarela, que precisa ser tomada com no mínimo 15 dias de antecedência.

– Saiba se o safari é livre de malária. Caso não seja, não é preciso pânico, pois os riscos geralmente são baixos. Apenas as precauções devem ser maiores, como o uso constante de repelentes. Ao mesmo tempo, ser livre de malária não significa que a chance de pegar a doença seja zero.

– Antes de entrar em qualquer safári, os guias costumam alertar sobre riscos, afinal trata-se de habitat natural de animais selvagens não domesticados, sujeito a imprevistos de qualquer natureza.

E você, já fez ou pensou em fazer um safari? Compartilhe sua experiência