Como viajar o mundo sem precisar pagar por hospedagem

Em parceria com Amanda Barbosa
13/09/2017 17:59

A Amanda Barbosa, do blog Por Uma Vida Mais Rica, tem conseguido se manter viajando por um período maior de tempo graças aos recursos que conectam pessoas, onde a colaboração passou a ser a nova moeda de troca do século 21. Veja como você pode, assim como ela, viajar sem precisar pagar por hospedagem:

Você já ouviu falar em Couchsurfing?

Para quem não conhece, Couchsurfing é uma plataforma que já existe há alguns anos, onde você se hospeda na casa de pessoas ao redor do mundo, sem precisar gastar nenhum dinheiro com isso.

Entendo que para nós, brasileiros, isso soa um tanto quanto esquisito, já que estamos acostumados a ter sempre um pé atrás quando o assunto é confiança. Mas, graças ao turismo colaborativo, através da cooperação de cada indivíduo, lugares ou pessoas têm suas reputações  construídas,  revolucionando a maneira  como temos viajado.

TripAdvisor, e o Booking.com são exemplos de plataformas de turismo colaborativo, que entre sua infinidade de vantagens, podemos encontrar avaliações daqueles que já visitaram seus estabelecimentos, seja restaurantes, hotéis, bares, etc,  e assim saber mais sobre sua confiabilidade e qualidade do serviço.

E é assim que funciona o Couchsurfing, porém nesse caso, quem está sendo avaliado é o próprio hospede e também a pessoa que está lhe hospedando.

Foi dessa maneira que eu viajei por San Diego (Califórnia) por vinte dias: dormindo em alguns “sofás” ao redor da cidade, que foram desde um sofá de dois lugares até um iate luxuoso.

Couchsurfing no barco
Couchsurfing no barco

Como funciona

1- O primeiro passo é estar aberto ao que esse universo da colaboração tem a oferecer e desapegar de limitações ou medos que são plantados em nossas cabeças durante toda uma vida.

2- Após fazer o cadastro (grátis) na plataforma e criar um perfil, é possível fazer a busca da cidade que se pretende visitar, e então uma lista de pessoas que estão dispostas a abrir a porta de seus lares aparece, podendo ser um sofá, um quarto ou até mesmo uma casa inteira.

3 – Depois de fazer uma pesquisa no perfil e na reputação de quem está oferecendo o espaço, é só enviar uma mensagem para aqueles que você mais se identificar, se apresentar, solicitar o “sofá” e aguardar o retorno com a confirmação ou a negativa.

Eu e Ray, meu anfitrião que se tornou amigo
Eu e Ray, meu anfitrião que se tornou amigo

Pelo bom senso, o ideal é dormir em média duas noites em cada lugar, porém existem casos onde a afinidade acaba sendo tão grande, que a pessoa se torna sua amiga e acaba te convidado a ficar mais tempo (foi o que aconteceu comigo durante minha viagem para San Diego, onde fiquei no mesmo lugar por dez noites). Saiba mais aqui.

Por que de graça?

Fica meio difícil entender o motivo de alguém querer abrir as portas de suas casas para simplesmente receber um estranho, mas a questão é mais simples do que parece. Geralmente são pessoas que já foram recepcionadas dessa mesma maneira quando viajantes do mundo e fazem isso como forma de agradecimento.

Existem também aqueles que fazem apenas porque gostam de trocar experiências e de conhecer novas culturas. Sim, esse mundo de bondade existe e vai além do que nossos olhos estão acostumados a enxergar!

Independente de ter ou não uma cama confortável, você irá ter a oportunidade de interagir com pessoas, fazer novos amigos e ter a possibilidade de experimentar um Universo repleto de vivências únicas!

Em poucas palavras, Couchsurfing é uma rede completamente altruísta, onde não existe nenhum ganho material em nenhuma das partes, mas sim experiências que serão levadas para uma vida toda!

Saiba mais sobre work exchange e minhas experiências pelo mundo no blog, Por Uma Vida Mais Rica, siga a página no Facebook e Instagram